castelos medievais

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sábado, 7 de setembro de 2013

BRASIL DEVERIA SEGUIR EXEMPLO DO MÉXICO E CRIAR MUNICÍPIOS INDÍGENAS

Depois do episódio que aconteceu em abril de 2013, onde centenas de índios Yanomamis fugiram da aldeia de Missão Catrimani por sentirem que a FUNAI os abandonou à própria sorte, onde muitos índios morreram com malária e alegaram não ter o que comer e simplesmente "invadiram" a vila de Campos Novos no município de Iracema pedindo ajuda e comida, tá na hora do Brasil repensar o assunto "Reservas Indígenas". O México, país emergente como o Brasil chegou a uma solução rapidamente para manter seus indígenas em suas aldeias e dar total apoio na saúde, costumes, tradições, agricultura, pecuária e extrativismo: Criou diversos municípios indígenas. Mas muitos se perguntam: qual a diferença de um município indígena de um município normal já existente?
 Os municípios indígenas são municípios criados estritamente para os habitantes indígenas, no caso não seria uma "reserva indígena", seria um município regido por um prefeito indígena, conselheiros (ou vereadores) indígenas, sendo a primeira lingua a da etnia que habita o município, sendo a saúde, transporte, educação cuidada pelo governo estadual, não interferindo nos costumes de cada etnia. O município indígena dá direito a empresas mineradoras de explorarem minérios em sua área, desde que, 50% da receita pertenceria ao município para benfeitorias na saúdee  educação. No México o estatuto de município indígena dá a etnia de cada municipio o direito de ter sua lingua como oficial no ensino e no falar do dia a dia, sendo a lingua oficial do país a língua co-oficial ou segunda língua.
 No Brasil temos várias comunidades indígenas que poderiam virar "municípios indígenas" com população "urbana" maior que várias sedes municipais e mais organizadas que muitos distritos existentes neste país. Podemos citar o Caso de Umariaçu, Ariabú-Maturacá, Belém do Solimões e outras no estado do Amazonas, que querem virar "municípios Normais" e deixar de serem apenas aldeias indígenas. Em Roraima temos o caso de Auaris, uma comunidade indígena no noroeste do município de Amajari que possui mais de 900 indígenas e, somando-se todas aldeias da região, em 5.000 km² são mais de 6.000 indígenas. No caso de Missão Catrimani, esse sim precisava obter sua independência e deixar de ser uma parte da Reserva indígena Yanomami e ser  o "Município Indígena de Missão Catrimani", pois ali onde termina a BR-210 existem mais de 1.000 yanomamis relegados à fome, sem poder plantar, explorar as riquezas da Floresta, minérios, onde não existem escolas especiais para os indígenas, onde não existem médicos, onde a doença está acabando com uma aldeia, esse sim é um caso sério a se Pensar. Na Venezuela, divisa com o Brasil, já existem 3 municípios indígenas, pois o governo venezuelano viu que é possível trocar uma reserva indígena totalmente relegada à própria sorte por um município indígena, onde o povo que sempre zelou por suas terras possa zelar por educação, saúde e por fim, por sua cultura.

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