Tratar sobre emancipações no Brasil e a viabilidade das mesmas. Acompanhar as criações e fusões de municípos em diversos países do mundo, assim como também acompanhar a curiosidades sobre lugares habitados e remotos no nosso mundo atual.
castelos medievais
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
ILHAS ÓRCADAS DO SUL : TERRITÓRIO BRITÂNICO, POPULAÇÃO ARGENTINA
mapa das ilhas Órcadas do Sul |
Base Britânica de Signy |
Bandeira não-oficial dos Territórios Antárticos Britânicos |
As ilhas Órcades do Sul formam um arquipélago antártico situado entre 60°50' e 60°83' de latitude sul, e entre os 44°25' e 46°26' de longitude oeste. Encontram-se a sudeste da ilha Grande da Terra do Fogo, a sul das ilhas Aurora (Cormorão e Rochas Negras), a sudoeste da ilha de São Pedro (a maior das Geórgias do Sul) e a nordeste da Península Antártica. Fazem parte do Território Antártico Britânico desde 1962, e antes dessa data eram parte da Dependência das ilhas Malvinas. Sob o Tratado da Antártida de 1959, a soberania sobre estas ilhas não é reconhecida nem disputada pelos signatários e estes são livres de as usar para fins não-militares. Assim, há sobreposição de jurisdição, uma vez que as ilhas fazem parte da província da Argentina denominada Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul. A Marinha Argentina mantém uma base permanente nas ilhas desde 1904.
O resultado do censo 2010 Argentino apresentou dois novos departamentos no resultado nacional (nada incomum se estes dois departamentos fossem as ilhas Órcadas do Sul e a Antártica Argentina. Mas como há uma disputa internacional entre Reino Unido (South Orkey Islands, ou Órcadas del Sur) e Peninsula Antártica e ilhas adjacentes, que estão sendo disputadas pelo Chile, Argentina e Reino Unido, foram contados apenas os habitantes permanentes das localidades (ou Bases) Argentinas.
O departamento das Islas del Atlântico Sur (Ilhas Órcadas do Sul) só conta a área daEstação Cientifica Órcadas, na ilha Laurie, e apresentou uma população Permanente de 17 habitantes.
Base Argentina de Órcadas outra vista da Base de Signy
As ilhas Inacessíveis, situadas a umas 15 milhas náuticas a oeste da ilha Coroação, são consideradas parte do arquipélago.
Como as ilhas Aurora, Geórgias do Sul, Sandwich do Sul e os arquipélagos mais próximos da Península Antártica, fazem parte do chamado Arco Antilhano Austral ou das Antilhas do Sul.
O relevo das ilhas é acidentado, com montanhas e pequenos planaltos, orografia onde se movem glaciares que cobrem grande parte da área insular. O cume deste arquipélago é o monte Nívea na ilha Coroação, de 1266 m de altitude (as medições altimétricas têm alguma variação, pois alguns textos registam 1267 m).
Muito provavelmente as Órcades do Sul foram descobertas no século XVII por Gabriel de Castilha, que procurava chegar à Terra Australis Incognita a partir de portos nos actuais territórios do Peru e do Chile. As ilhas, tal como todas as Antilhas do Sul e a Península Antártica, foram frequentemente visitadas por caçadores de focas e baleias de diversas nacionalidades (espanhóis da Europa e da América do Sul, ingleses etc.) já no século XVIII.
As primeiras noticias documentadas de descoberta indicam a chegada de dois caçadores de focas em 1821: o estadounidense Nathaniel Palmer e o britânico George Powell. Powell batizaria a ilha Coroação em homenagem ao ano da coroação do monarca britânico Jorge IV e chamou ao arquipélago grupo Powell. Em 1823, James Weddell com o seu navio Jane visitou as ilhas, e deu-lhes o seu nome actual, ao ver as suas coordenadas na mesma latitude Sul que as britânicas ilhas Órcadas no Atlântico norte, e renomeou algumas delas.
As ilhas continuaram a ser visitadas por caçadores de focas e de baleias, mas não se realizou nenhum levantamento detalhado até à expedição do Scotia, comandada pelo escocês Wilhiam Speirs Bruce, em 1903. A expedição invernou na ilha Laurie devido ao barco ter ficado à mercê dos gelos. Bruce estudou as ilhas, reverteu algumas das mudanças de nome realizadas por Weddell e estabeleceu uma estação meteorológica. Ao zarpar o barco pondo fim à sua imobilidade, navegou em Dezembro para Buenos Aires para reabastecer. Bruce desejava a continuidade dos seus estudos, pelo que coloca à venda as instalações ao governo argentino (por $5000); na negociação deu conformidade o governo britânico, representado pelo embaixador em Buenos Aires. O presidente argentino, general Julio Argentino Roca, por decreto do 2 de Janeiro de 1904, aceitou a oferta das instalações e dispôs-se a enviar uma comissão, no Scotia, a recebê-las, com o encarregado da Estafeta Postal "Órcades do Sul", Hugo A. Acuña, criada por resolução ministerial de 20 de Janeiro de 1904 (o perito de limites Francisco Pascasio Moreno foi promotor para que se instalasse esse gabinete). Esta estação foi cedida ao Serviço Meteorológico Nacional Argentino e - expressamente - à soberania da Argentina a partir da expedição em 1904 sendo a origem da base argentina Órcadas. A estação argentina está em operação, o que faz dela a localidade permanentemente habitada mais antiga da Antártida.
O diário "La Prensa" de Buenos Aires, de 16 de junho de 1904, publicou uma nota de seu correspondente na viagem do Scotia às Órcadas do Sul acompanhando a comissão, com as novidades produzidas durante o mesmo, da qual se extrai o parágrafo:
... 21 de Fevereiro. Hoje foi arriada a bandeira inglesa, içando-se em seu lugar a argentina. em seguida procedeu-se à entrega formal da ilha e do Observatório à comissão argentina. À noite festejou-se o acontecimento brindando à saúde dos povos argentino e inglês. Depois houve música, cantando-se os hinos inglês e argentino pelas respectivas comissões. Finalmente fez-se um brinde à saúde dos presentes e cantou-se "Old land sing" do poeta escocês Roble Burns.
Tanto a Argentina como o Reino Unido fizeram reclamações territoriais sobre as ilhas. Como estas se encontram a Sul do paralelo 60°, estão sujeitas ao Tratado Antártico, que congelou todas as reclamações de soberania.
A Argentina sustenta a sua reclamação na operação continuada da Estação Meteorológica e no argumento de que as Antilhas do Sul são os cumes emersos de uma cordilheira que é a continuação dos Andes e dos Antartandes. A tese argentina compreende todas as Antilhas do Sul, as ilhas Malvinas e o sector ou porção da Antártida situado entre o paralelo 60 S, os meridianos 25 W e 74 W até ao Polo Sul, inclusive.
DICIONÁRIOS AURÉLIO E HOUAISS DIVERGEM QUANTO À PALAVRA EMACIPACIONISTA E EMANCIPALISTA.
Em primeiro lugar, por trás da primeira conclusão está a ngênua de que o dicionário seja o repositório de todas as palavras existentes de nossa língua, uma espécie de cartório de registro de nascimentos onde os falantes podem conferir a existência ou não de um vocábulo. Nada mais falso; um dicionário é apenas uma seleção dos vocábulos que o seu autor considera mais importantes neste momento. Por exemplo, para que o Aurélio e o Houaiss pudessem ser editados como um volume único, os autores tiveram de fazer uma pesada seleção dos vocábulos que deveriam entrar — uma verdadeira lista de Schindler, onde nem sempre foram incluídas as palavras que mereciam. O Aurélio traz as palavras que Aurélio Buarque de Holanda escolheu; o Houaiss traz as palavras que Antônio Houaiss escolheu — e pronto!
Quem vai ao Houaiss encontra várias palavras que não aparecem no Aurélio: agronegócio, apagão, auditar, autolimpante, biopirataria, carteirada, cartelização, cartolagem, conspiratório, emancipacionista, fitossanitário, hidroginástica,mexível, meritocracia, parquímetro ou soropositivo. Essa diferença pode nos dizer alguma coisa sobre o tamanho e a cobertura dos dois dicionários, mas nada sobre as próprias palavras em si — assim como o fato de não encontrarmos bivolt, bloqueto, cadeirante, degravação, drogadição, drogadito, intensivista, fumódromo, mecatrônica ou rinsagem em nenhum dos dois não nos autoriza a concluir que esses vocábulos, vivíssimos em nosso idioma, não existam...
MUNICÍPIOS DO AMAPÁ USAM TOPONÍMIA PARA DIFERENCIAR DE OUTROS POVOADOS, MAS NÃO É RECONHECIDA PELO IBGE
Os municípios de Cutias e Itaubal são geralmente reconhecidos pelos habitantes por Cutias do Araguari e Itaubal do Piririm. Este problema de toponímia não incorporado pelo IBGE muitas vezes causa problemas no próprio estado, porque realmente existe um outro distrito muito próximo chamado de Itaubal. O mesmo acontece com o distrito de Vila Velha, que pelos habitantes locais é chamado de Vila Velha do Cassiporé.
Alguns municípios do Brasil já trocaram incluiram uma nova toponímia ao nome, como é o caso do grande município Fluminense de Campos, que desde alguns anos atrás começou a chamar-se Campos dos Goytacazes e do município Paulista de Embu, que agora chama-se Embu das Artes.
Alguns municípios do Brasil já trocaram incluiram uma nova toponímia ao nome, como é o caso do grande município Fluminense de Campos, que desde alguns anos atrás começou a chamar-se Campos dos Goytacazes e do município Paulista de Embu, que agora chama-se Embu das Artes.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
PARINTINS (AMAZONAS): A ALEGRIA DA CAPITAL DA ILHA DE TUPINAMBARANA
Parintins é um município brasileiro localizado no interior do estado do Amazonas, próximo a divisa com o estado do Pará, Região Norte do país. Com uma população de 103 828 habitantes, configura-se como o segundo município mais populoso do estado.
Em nível nacional, entre os municípios com população superior aos 100 000 habitantes, configura-se como o 274º mais populoso e o 139º mais populoso entre os municípios que integram o interior brasileiro, sem pertencer a alguma região metropolitana.
Sua área é de 5 952 km², representando 0,3789% do estado do Amazonas, 0,1545% da região Norte brasileira e 0,0701% do território brasileiro, Desse total 12 4235 km² estão em perímetro urbano..
Trata-se de um dos pontos turísticos mais importantes da Amazônia. Trata-se de um dos principais patrimônios culturais da América Latina devido ao Festival Folclórico de Parintins.
Todos os anos, ocorre o tradicional festival folclórico de Parintins com a apresentação dos bois Caprichoso e Garantido. Sua padroeira é Nossa Senhora do Carmo. O festival é uma manifestação folclórica conhecida no norte do país como Boi Bumbá. Está localizada à margem direita do rio Amazonas, na ilha Tupinambarana.
A vegetação, típica da região amazônica, é formada por florestas de várzea e de terra firme, tendo, ao seu redor, um relevo composto por lagos, ilhotes e uma pequena serra.
Em um raio de pouco mais de duzentos quilômetros do município, encontram-se algumas das principais cidades do interior do Amazonas e do Pará – Itacoatiara, Manacapuru, Maués, Manicoré, Presidente Figueiredo, Santarém, Itaituba, Oriximiná, Óbidos, Altamira, entre outras – sendo o acesso a essas cidades principalmente via transporte fluvial, muito comum na região amazônica.
O município de Parintins, como quase todos os demais municípios brasileiros, foi, primitivamente, habitado por indígenas. Sua descoberta ocorreu em 1749, quando, descendo o rio Amazonas, o explorador José Gonçalves da Fonseca notou uma ilha que, por sua extensão, se sobressaía das outras localizadas à direita do grande rio.
A fundação da localidade só foi realizada em 1796, por José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, chamando-a Tupinambarana. A rainha D. Maria I deu-lhe a ilha de presente. Ali instalado, fundou uma fazenda de cacau, dedicando-se à cultura desse produto em grande escala. Ao sair dali, algum tempo depois, ofertou a ilha à rainha. Tupinambarana foi aceita e elevada à missão religiosa, em 1803, pelo capitão–mor do Pará, o Conde dos Arcos, que incumbiu sua direção ao frei José das Chagas, recebendo a denominação de Vila Nova da Rainha.
A eficiente atuação de frei José provocou um surto de progresso e desenvolvimento na localidade, mediante a organização da comarca do Alto Amazonas. Em 25 de julho de 1833, passa à freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Era ainda Tupinambarana simples freguesia quando iniciou a revolução dos Cabanos no Pará, e se alastrou por toda a província. O seu vigário, padre Torquato Antônio de Souza, teve atuação destacada durante a sedição, servindo de delegado dos legalistas no Baixo Amazonas. Tupinambarana, talvez porque estivesse bem defendida, foi poupada aos ataques dos Cabanos.
Em 24 de outubro de 1848, pela lei provincial do Pará nº 146, elevou a freguesia à categoria de vila, com a denominação de Vila Bela da Imperatriz, e constituiu o município até então ligado a Maués. Em 15 de outubro de 1852, pela lei nº 02, foi confirmada a criação do município. Em 14 de março de 1853, deu-se a instalação do município de Parintins. Em 24 de agosto de 1858 foi criada pela lei provincial a comarca, compreendendo os termos judiciários de Vila Bela da Imperatriz e Vila Nova da Conceição. Em 30 de outubro de 1880, pela lei provincial nº 499, a sede do município recebeu foros de município e passou a denominar-se Parintins. Em 1881 foi desmembrado do município de Parintins o território que constituiu o município de Vila Nova de Barreirinha.
A divisão administrativa de 1911, figurou o município com quatro distritos: Parintins, Paraná de Ramos, Jamundá e Xibuí. Em 1933, aparece no quadro da divisão administrativa com um distrito apenas – o de Parintins. Em 1 de dezembro de 1938, pelo decreto-lei estadual nº 176, é criado o distrito da Ilha das Cotias, passando assim o município a constituir-se de dois distritos: Parintins e Ilha das Cotias.
Em 24 de agosto de 1952, pela lei estadual nº 226, a comarca de Parintins perdeu os termos judiciários de Barreirinha e Urucará, que foram transformados em comarcas. Em 19 de dezembro de 1956, pela lei estadual nº 96, foi desmembrado do município de Parintins o distrito da Ilha das Cotias, que passou a constituir o município de Nhamundá. Em 10 de dezembro de 1981, pela emenda constitucional nº 12, o território de Parintins é acrescido do distrito de Mocambo.
O município de Parintins está localizado no estado do Amazonas, na Mesorregião do Centro Amazonense, que engloba 31 municípios do estado distribuídos em seis microrregiões, sendo que a microrregião à qual o município pertence é a microrregião homônima, a mais ocidental do Amazonas e que reúne sete municípios: Parintins, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, São Sebastião do Uatumã e Urucará.Parintins está distante 325 km a leste da capital do estado.
A área territorial total do município de Parintins é de 5.952,333 km², o que corresponde a 0,3789% da área do Amazonas, 0,1545% da Região Norte e 0,0701% do Brasil. Parintins é o quinquagésimo maior município do estado do Amazonas em extensão territorial, sendo ainda o ducentésimo quinquagésimo maior do país.
Seus municípios limitrófes são Nhamundá ao norte; Barreirinha ao sul, Urucurituba ao leste e os municípios de Terra Santa e Juruti, no estado do Pará.O limite territorial entre Parintins e Nhamundá se inicia na margem esquerda do rio Amazonas, subindo este rio até a Barreira do Paurá. A Serra de Parintins é usada para delimitar o fim dos limites territoriais deste município com Nhamundá. Para delimitar os limites territoriais entre Parintins e Barreirinha, usa-se o divisor de águas dos rios Andirá-Uaicupará, juntamente com a linha geodésica que limita os estados do Amazonas e Pará. Já os limites territoriais com Urucurituba é iniciado no lago Arapapá, no paraná de Urucurituba. Com o estado do Pará, o limite tem início na boca do igarapé do Valério, na margem direita do rio Amazonas.
O município possui os seguintes distritos: Vila Amazônia, Mocambo do Arari , Caburi, Zé-Açu., além de vários povoados e assentamentos agrícolas.
Possuindo uma área de 7 069 quilômetros quadrados, o município localiza-se sobre formações quaternárias e terraços holocênicos no setor ocidental do estado. A ilha Tupinambarana, parte componente do município, de aproximadamente 200 km de extensão, somente na faixa da várzea, a ilha na verdade é uma arquipélago, uma vez que na época das cheias, fica entrecortada de lagos, furos, restingas, paranás e igapós, e a sede municipal localiza-se em uma dessas ilhas do arquipélago a uma altitude de 50m em relação ao nível do mar. O município tem sua cota máxima em seu relevo no lado leste, na chamada serra Valéria (serra de Parintins) com aproximadamente 157 metros e, no lado oeste, as terras altas do Paurá.
Ocorre a predominância dos solos latossolo amarelo álico e podzólico vermelho amarelo álico, na terra firme. Nas áreas de várzea, o domínio é dos solos de aluvião, do tipo gley pouco úmico dstrófico, apresentando fertilidade natural média e elevada.
Parintins é uma cidade marcada pelos traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis, italianos e também dos japoneses, tendo em vista que a cidade possuiu uma relevante colônia destes imigrantes. Não se pode esquecer a importância dos ameríndios no quesito contribuição étnica. Foram os ameríndios que iniciaram a ocupação humana na Amazônia e seus descendentes caboclos desenvolveram-se em contato íntimo com o meio ambiente, adaptando-se às peculiaridades regionais e oportunidades oferecidas pela floresta.
Na sua formação histórica, a demografia da cidade é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a população brasileira: o índio, o europeu e o negro, formando assim, os mestiços da região (caboclos) Mais tarde, com a chegada dos imigrantes, especialmente japoneses, formou-se um caldo de cultura singular, que caracteriza a população da cidade, seus valores e modo de vida.
.Parintins possui hoje 3 distritos na lista de emancipações no estado do Amazonas: Mocambo do Arari, Vila Amazônia e Caburi.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
TOMBOCTOU (MALI) - A CAPITAL CULTURAL DO IMPÉRIO SONGHAY
A cidade de Tombuctu (em francês: Tombouctou; em koyra chiini: Tumbutu; por vezes, escrita Timbuktu) é a capital da região de mesmo nome. Localiza-se no centro do Mali.
Apesar de não mostrar o esplendor da sua época áurea, no século XIV e estar a ser engolida pela areia do deserto do Saara, ainda tem uma importância tão grande, como depositório de saber, que foi inscrita pela UNESCO, em 1988, na lista do Patrimônio Mundial. A população da Comuna é de 54.453 habitantes (Censo 2009).
A prestigiosa universidade corânica de Sankoré, onde 50 000 sábios muçulmanos ajudaram a espalhar o Islão através da África Ocidental, ainda funciona, embora com um número mais reduzido: 15 000 estudantes. Tombuctu alberga, ainda, o famoso centro Ahmed Baba, com a sua colecção de 20 000 manuscritos árabes antigos, que retratam mais de um milénio de conhecimento científico islâmico e vários madraçais. A cidade tem três mesquitas principais: Djingareyber, construída de barro em 1325, Sankoré et Sidi Yahia.
Tombuctu foi inscrita em 1990 na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo.
Resumo histórico |
A desertificação e a acumulação de areia trazida pelo vento seco harmattan já destruíram a vegetação, o abastecimento em água e muitas estruturas históricas da cidade. Depois de Tombuctu ter sido inscrita na lista do Patrimônio Mundial em Perigo, a UNESCO iniciou um programa para conservar e proteger a cidade.
Centro de aprendizagem
Enquanto o islamismo era praticado nas cidades, nas zonas rurais locais a maioria não seguia as tradições muçulmanas. Seus líderes eram muçulmanos, interessados no avanço econômico, ao passo que a maioria da população era de "tradicionalistas".
Universidade de Sankore
No centro da comunidade escolar islâmica, a universidade de Sankore se organizava de forma diferente das escolas medievais europeias, sem uma administração central, registros de estudantes, ou cursos prescritos para estudo. Era composta, basicamente, por outras escolas ou "faculdades" independentes, cada qual com seu mestre. Os estudantes ligavam-se a um único professor e os cursos eram oferecidos em pátios abertos dentro das instalações da instituição ou em residências fechadas. As escolas dedicavam-se a ensinar o Alcorão e outros campos de conhecimento, tais como a lógica, a astronomia e a história. A venda e compra de livros chegou a ser mais lucrativa do que o comércio de ouro e escravos. Entre os melhores alunos, professores e pedagogos, estava Ahmed Baba, personagem histórico frequentemente citado no Tarikh-es-Sudan e em outros livros.AS BELEZAS DE SÃO PETERSBURGO (RUSSIA)
São
Petersburgo é uma cidade federal da Rússia localizada às margens do rio Neva, na
entrada do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico.
É a segunda maior cidade da Rússia e a quarta da Europa (em território) atrás de Moscou, Londres e Paris.
São Petersburgo é frequentemente descrita como a maior cidade do Oeste Europeu Russo. Entre as cidades do mundo com mais de um milhão de pessoas, São Petersburgo é a que está mais a Norte.
Os outros nomes da cidade eram Petrogrado (1914–1924) e Leningrado (1924–1991). É frequentemente chamada de, somente, Petersburgo e informalmente conhecida como Piter.
Fundada pelo tsar Pedro, o Grande em 27 de maio de 1703, serviu de capital do Império Russo por mais de duzentos anos (1713–1728 e 1732–1918). São Petersburgo deixou de ser a capital em 1918, após a Revolução Russa de 1917.
O centro histórico da cidade e o grupo de monumentos constituem patrimônio mundial da UNESCO. Centro político e cultural russo por 200 anos, a cidade é muitas vezes referida na Rússia como a capital do norte.
Um grande número de consulados estrangeiros, corporações internacionais, bancos e outros negócios estão situados em São Petersburgo.
O Metrô de São Petersburgo é o sistema de metropolitano que opera na cidade e é conhecido formalmente por Metrô de Leninegrado, tem muitos traços das ideologias socialistas que viguravam aquando da sua construção, sobretudo na decoração e ornamentação das suas estações.
Devido à sua geologia única, o metrô de São Petersburgo é um dos mais profundos do mundo; serve cerca de três milhões de passageiros diariamente, sendo um dos dez mais movimentados sistemas de metrô do globo.
PARAMARIBO (SURINAME) - A CIDADE MULTI-RACIAL
Paramaribo é a capital e maior cidade do Suriname, localizado às margens do rio Suriname, no Distrito de Paramaribo.
Paramaribo tem uma população de cerca de 244.885 pessoas, mais de metade da população do Suriname.
A cidade está localizada distante aproximadamente 15 km do Oceano Atlântico.
Bauxita, cana-de-açúcar, arroz, cacau, café,rum, e madeiras tropicais são exportados de Paramaribo. A cidade também manufatura cimento, tinta, e cerveja.
O território foi disputado entre os britânicos e os holandeses, embora tendo estado sob domínio holandês desde 1815 até a independência do Suriname em1975.
Seus cidadãos são formados principalmente de indianos, indígenas, africanos e descendentes de holandeses.
Paramaribo tem um museu, uma catedral, fortes e canais, remanescentes da época holandesa.
Em janeiro de 1821, um incêndio no centro da cidade destruiu mais de 400 casas e outras construções. Um segundo incêndio, ocorrido em setembro de 1832, destruiu outras 46 casas na zona oeste de 'Waterkant.
Paramaribo é servido pelo Adolf Johan Pengel Aeroporto Internacional e Zorg en Hoop aeroporto para vôos locais.
Blue Wing Airlines tem a sua sede em razão da Zorg en Hoop Aeroporto em Paramaribo.
A Ponte Jules Wijdenbosch, que é parte da ligação Leste-Oeste, liga Paramaribo com Meerzorg do outro lado do rio Suriname.
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