Tratar sobre emancipações no Brasil e a viabilidade das mesmas. Acompanhar as criações e fusões de municípos em diversos países do mundo, assim como também acompanhar a curiosidades sobre lugares habitados e remotos no nosso mundo atual.
castelos medievais
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: VETO PRESIDENCIAL CONTRÁRIO À CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICIPIOS CONTINUA MANTIDO
CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: VETO PRESIDENCIAL CONTRÁRIO À CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICIPIOS CONTINUA MANTIDO
VETO PRESIDENCIAL CONTRÁRIO À CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICIPIOS CONTINUA MANTIDO
Entre os vetos presidenciais mantidos, estão o que rejeitou integralmente as novas regras para a criação de municípios. Originado no Senado e aprovado definitivamente em agosto, o projeto foi uma segunda tentativa de regular a matéria, após uma proposta anterior também ser vetada pela Presidência da República.
A manutenção do veto da presidente impede a criação de 32 novos municípios no Maranhão. Das 110 solicitações de povoados para se tornar municípios, a Assembleia Legislativa acatou o pedido de 32 localidades. Para se tornar município, estes povoados aguardavam a efetivação da Lei. Com a manutenção do veto presidencial, a realidade ficou mais distante.
Projeto
A presidente Dilma vetou integralmente, no ano passado, a proposta de criação de novos municípios, sob o argumento de que aumentaria as despesas públicas. Pelos cálculos do governo, com a proposta poderiam ser criado mais de 400 municípios, o que acarretaria impacto nas finanças públicas de cerca de R$ 9 bilhões, por conta da repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A base aliada no Senado elaborou, então, um novo texto, com o objetivo de tornar mais rigorosos os critérios para a emancipação de municípios. Conforme o novo texto era exigido 20 mil habitantes para a criação de municípios nas regiões Sul e Sudeste, 12 mil, no Nordeste, e 6 mil, no Centro-Oeste e Norte.
Segundo o projeto, para iniciar o processo de emancipação deve ser realizado requerimento à Assembleia Legislativa. Com o pedido subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos na fusão ou incorporação, e no mínimo 20% para o caso de criação de municípios. Em caso de rejeição, um novo pedido com igual objetivo poderá ser apresentado à assembleia legislativa somente depois de 12 anos.
A expectativa do Senado era que até 200 novos municípios fossem criados nos próximos cinco anos.
A manutenção do veto da presidente impede a criação de 32 novos municípios no Maranhão. Das 110 solicitações de povoados para se tornar municípios, a Assembleia Legislativa acatou o pedido de 32 localidades. Para se tornar município, estes povoados aguardavam a efetivação da Lei. Com a manutenção do veto presidencial, a realidade ficou mais distante.
Projeto
A presidente Dilma vetou integralmente, no ano passado, a proposta de criação de novos municípios, sob o argumento de que aumentaria as despesas públicas. Pelos cálculos do governo, com a proposta poderiam ser criado mais de 400 municípios, o que acarretaria impacto nas finanças públicas de cerca de R$ 9 bilhões, por conta da repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A base aliada no Senado elaborou, então, um novo texto, com o objetivo de tornar mais rigorosos os critérios para a emancipação de municípios. Conforme o novo texto era exigido 20 mil habitantes para a criação de municípios nas regiões Sul e Sudeste, 12 mil, no Nordeste, e 6 mil, no Centro-Oeste e Norte.
Segundo o projeto, para iniciar o processo de emancipação deve ser realizado requerimento à Assembleia Legislativa. Com o pedido subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos na fusão ou incorporação, e no mínimo 20% para o caso de criação de municípios. Em caso de rejeição, um novo pedido com igual objetivo poderá ser apresentado à assembleia legislativa somente depois de 12 anos.
A expectativa do Senado era que até 200 novos municípios fossem criados nos próximos cinco anos.
domingo, 23 de novembro de 2014
FLY GEYSER: UMA ESTRANHA ESCULTURA DA NATUREZA
O Fly Geyser é um pequeno gêiser geotérmico situado no condado de Washoe, no Estado de Nevada, Estados Unidos. Situa-se a 35 km ao norte da cidade de Gerlach.
De pequena altura, o Fly Geyser é considerado uma das mais estranhas formações existentes na terra. O gêyser tem uma área de aproximadamente 30 a 40 piscinas em forma de terraço.
sábado, 22 de novembro de 2014
EM JANEIRO DE 2015 ESTES SERÃO OS NOVOS MUNICÍPIOS RURAIS DE MANITOBA QUE SE FUNDIRAM
Novo Município Rural | Municípios rurais que se fundiram | Cidades e vilas que se fundiram | População (2011) | area terrestre (km²) | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Bifrost – Riverton | Bifrost | riverton | 3,514 | 1,643.69 | |||||
Boissevain – Morton | Morton | Boissevain | 2,270 | 1,092.65 | |||||
Brenda – Waskada | Brenda | Waskada | 652 | 766.77 | |||||
Cartwright – Roblin | Roblin | Cartwright | 1,240 | 718.01 | |||||
Clanwilliam – Erickson | Clanwilliam | Erickson | 901 | 352.08 | |||||
Deloraine – Winchester | Winchester | Deloraine | 1,485 | 727.83 | |||||
Ellice – Archie | Archie Ellice | St. Lazare | 2,252 | 3,552.04 | |||||
Emerson – Franklin | Franklin | Emerson | 2,439 | 975.62 | |||||
Ethelbert | Ethelbert | Ethelbert | 629 | 1,136.97 | |||||
Gilbert Plains | Gilbert Plains | Gilbert Plains | 1,623 | 1,050,80 | |||||
Glenboro – South Cypress | South Cypress | Glenboro | 1,483 | 1,097.76 | |||||
Glenella – Lansdowne | Glenella, Lansdowne | 1,245 | 1,263.43 | ||||||
Grandview | Grandview | Grandview | 1,508 | 1,156.29 | |||||
Grassland | Cameron, Whitewater | Hartney | 1,480 | 1,345.85 | |||||
Grey | Grey | St. Claude | 2,615 | 960.29 | |||||
Hamiota | Hamiota | Hamiota | 1,288 | 575.76 | |||||
Harrison Park | Harrison, Park | 1,799 | 977.58 | ||||||
Hillsburg – Roblin – Shell River | Hillsburg, Shell River | Roblin | 3,284 | 1,688.2 | |||||
Lakeshore | Ochre River, Lawrence | 1,401 | 1,297.23 | ||||||
Lorne | Lorne | Notre Dame de Lourdes, Somerset | 3,006 | 911.85 | |||||
Louise | Louise | Pilot Mound, Crystal city | 1,932 | 938.21 | |||||
McCreary | McCreary | McCreary | 948 | 524.39 | |||||
Minitonas – Bowsman | Minitonas | Minitonas, Bowsman | 1,816 | 1,202.31 | |||||
Minto – Odanah | Minto, Odanah | 1,177 | 743.9 | ||||||
Mossey River | Mossey River | Winnipegosis | 1,186 | 1,125.56 | |||||
Norfolk Treherne | South Norfolk | Treherne | 1,741 | 733.99 | |||||
North Cypress – Langford | Langford, North Cypress | 2,627 | 1,761.87 | ||||||
North Norfolk | North Norfolk | MacGregor | 3,762 | 1,160.89 | |||||
Oakland – Wawanesa | Oakland | Wawanesa | 1,618 | 577.47 | |||||
Oakview | Blanshard, Saskatchewan | Rapid City | 1,513 | 1,148.09 | |||||
Pembina | Pembina | Manitou | 2,369 | 1,117.7 | |||||
Prairie Lakes | Strathcona, Riverside | 1,423 | 1,062.9 | ||||||
Prairie View | Birtle, Miniota | Birtle | 2,167 | 1,696.13 | |||||
Rhineland | Rhineland | Gretna, Plum Coulee | 5,772 | 958.69 | |||||
Riding Mountain West | Shellmouth-Boulton, Silver Creek | 1,390 | 1,622.55 | ||||||
Riverdale | Daly | Rivers | 2,019 | 570.42 | |||||
Rossburn | Rossburn | Rossburn | 1,046 | 682.78 | |||||
Russell – Binscarth | Russell | Russell, Binscarth | 2,553 | 572.5 | |||||
Sifton | Sifton | Oak Lake | 1,172 | 770.84 | |||||
Souris – Glenwood | Glenwood | Souris | 2,439 | 581.22 | |||||
Ste. Rose | Ste. Rose | Ste. Rose du Lac | 1,794 | 628.56 | |||||
Swan Valley West | Swan River | Benito | 2,923 | 1,720.39 | |||||
Two Borders | Albert, Arthur, Edward | 1,310 | 2,304.46 | ||||||
Wallace – Woodworth | Wallace, Woodworth | Elkhorn | 2,857 | 1,969.32 | |||||
West Interlake | Eriksdale, Siglunes | 2,206 | 1,622.18 | ||||||
WestLake – Gladstone | Lakeview, Westbourne | Gladstone | 3,068 | 1,832.09 | |||||
Yellowhead | Shoal Lake, Strathclair | 1,973 | 1,110.72 |
UPERNAVIK: NO ÁRTICO GROENLANDÊS ESTÁ O LUGAR DA PRIMAVERA
Upernavik ( Kalaallisut : "Lugar da Primavera" ) é uma pequena cidade no município de Qaasuitsup, no noroeste da Groenlândia , localizado em uma pequena ilha do mesmo nome . Com 1.181 habitantes a partir de 2013, é a décima segunda maior cidade na Groenlândia. Ele contém o Museu Upernavik . É a cidade mais ao norte da Groenlândia, com uma população de mais de 1.000.
nova Igreja |
vista aérea |
A igreja e residências cercantes |
Inverno em Upernavik |
Vista da cidade no inverno |
Arquipélago de Upernavik e suas vilas A cidade foi fundada em 1772 como Upernavik. Desde o antigo nome da sua ilha, às vezes era conhecida como Ilha das Mulheres; seu nome também foi por vezes Anglicizado para "Uppernavik". Em 1824, o Kingittorsuaq Pedrarruna foi encontrado fora da cidade. Ele tem caracteres rúnicos deixadas pelos vikings , provavelmente a partir do final do século 13. A lista de caracteres rúnicos os nomes de três Vikings e mencionam a construção de uma casa no rocha nas proximidades |
terça-feira, 18 de novembro de 2014
ANÁLISE DE DERRUBADA DE VETO PARA CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS FICA PARA DIA 19/11/2014
Está Programada a análise dos vetos presidenciais a partir das 11 hs do dia 19 de novembro de 2014, sendo que o veto à criação, fusão ou desmembramento de municípios será um dos primeiros vetos a serem analisados.
Se derrubado o veto que impede a criação de novos municípios no Brasil, será uma das maiores vitórias políticas dos últimos l8 anos. A derrubada do veto beneficiará aproximadamente 183 distritos Brasileiros que completam as regras para emancipação. Estados como Amazonas, Pará, Mato Grosso, Amapá, Roraima e Rondônia seriam os mais beneficiados, pois existem distritos que ficam até 1.000 km distantes das sedes municipais. Os estados que menos criariam municípios seriam os que pertencem às Regiões Sul e sudeste, já que a regra é rígida para novas emancipações.
Se derrubado o veto que impede a criação de novos municípios no Brasil, será uma das maiores vitórias políticas dos últimos l8 anos. A derrubada do veto beneficiará aproximadamente 183 distritos Brasileiros que completam as regras para emancipação. Estados como Amazonas, Pará, Mato Grosso, Amapá, Roraima e Rondônia seriam os mais beneficiados, pois existem distritos que ficam até 1.000 km distantes das sedes municipais. Os estados que menos criariam municípios seriam os que pertencem às Regiões Sul e sudeste, já que a regra é rígida para novas emancipações.
sábado, 15 de novembro de 2014
PRAIA DO LARANJAL (PELOTAS-RS), QUER SER UM NOVO MUNICÍPIO DO BRASIL
A praia do Laranjal é uma praia situada a dez minutos do centro da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. Esta praia do município de Pelotas quer formar o novo município de Balneário Laranjal. Possui uma população de 45.142 habitantes, incluindo as praias de Santo Antônio e dos Prazeres.
Com seus balneários Santo Antônio,Valverde e Balneário dos Prazeres é banhada pela Lagoa dos Patos.
O povoamento da cidade se originou em 1763, quando muitos habitantes da vila de Rio Grande, fugindo da invasão espanhola ocorrida na época, buscaram refúgio nas terras pertencentes a Thomaz Luiz Osório, que se localizava às margens da Laguna dos Patos – hoje balneário do Laranjal.
O Laranjal teria esse nome porque, durante certa época, a família que era proprietária de toda a sua área, e que mais tarde a transformou em diversos loteamentos, teria tentado implantar um laranjal ali. Com isso, ficou o hábito de dizer "lá no Laranjal dos Assunção". No entanto, não há nada que prove essa hipótese. O engenheiro agrônomo Adolfo Bender ajudou o advogado nesta fase inicial. Ao receber em 1998 a insígnia do Trevo de Ouro da Escola de Agronomia da UFPel, ele lembrou em seu discurso: "O planejamento desse balneário foi executado com extremo cuidado, com a preservação do ambiente, inclusive transplantando coqueiros e árvores de outros logradouros públicos que, de outro modo, teriam sido abatidos. Ainda por sugestão do doutor Antônio, replantamos figueiras e os coqueiros que enfeitam e melhoram o clima da avenida beira Lagoa."
A extensão da orla é de aproximadamente 2 km, o que possibilita a prática de diversos esportes, aquáticos quanto praticados na areia e calçadão.
A praia do Laranjal também da o sustento de varias famílias com a pesca.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
COMUNAS DO CANTÃO DE JURA (SUÍÇA) - PARTE I
Comunas (Municípios) do Cantão de Jura, em seus devidos distritos:
Distrito de Porrentruy:
Alle (1.718 habitantes e 10,6 km²)
Distrito de Porrentruy:
Alle (1.718 habitantes e 10,6 km²)
Igreja de São João Batista |
Basse-Allaine ( 1.272 habitantes e 23,05 km²)
Prairie-Dessous em Basse-Allaine |
Beurnevésin ( 131 habitantes e 5,09 km²)
Vista de Beurnevésin |
Boncourt (1.253 habitantes e 9,01 km²)
Vita de Boncourt |
Bonfol (675 habitantes e 13,57 km²)
Vista da Igreja de Bonfol |
Bure ( 671 habitantes e 13,69 km²)
Campos de Bure |
Clos du Doubs ( 1.301 habitantes e 61,77 km²)
Vista de Clos du Doubs |
domingo, 9 de novembro de 2014
MATREI EM OSTTIROL: UM PARAÍSO EM MEIO ÀS MONTANHAS
Matrei em Osttirol é um município do Estado de Tirol, Áustria, considerada cidade mercado.
Situado no distrito de Lienz, a sede municipal está a 29 km da cidade de Lienz. O município possui uma área de 277,8 km² e uma população de 4.677 habitantes (2014). Está a uma altitude de 975 m.
Dentro dos limites municipais está siruado o Pico de GroBVenediger, com 3.666 metros de altitude.
Castelo Weissenstein |
Vista Parcial |
SAINT-PIERRE, A CAPITAL DE SAINT-PIERRE E MIQUELON
Saint-Pierre é a Capital da Coletividade Ultramarina Francesa de Saint-Pierre e Miquelon. Possui uma população de 5.888 habitantes e uma área de 25 km². É uma das duas comunas que fazem parte da Coletividade. É a possessão Francesa mais próxima do Canadá, estando a mais ou menos 20 km da costa da ilha de Newfoundland. è a menor comuna em área e a maior em população, ao contrário de Miquelon que possui 625 habitantes em 201 km².
Localização de Saint-Pierre |
Praça General de Gaulle |
Farol Point-aux-Canons |
Vista parcial de Saint-Pierre |
Catedral de Saint-Pierre |
Pequena vista |
Saint-Pierre durante o inverno |
CIDADE DO CABO: ENTRE DOIS OCEANOS
Cidade do Cabo(inglês:Cape Town) é a segunda maior cidade da África do Sul, fazendo parte do Município metropolitano da Cidade do Cabo.
A Cidade do Cabo é famosa pelo seu porto natural, incluindo os marcos bem conhecidos, como a Montanha da Mesa e Baía da Mesa, sendo um dos mais populares destinos turísticos da África do Sul. É a capital da província do Cabo Ocidental, bem como a capital legislativa do país, onde o Parlamento Nacional e muitos escritórios do governo estão localizados.
A cidade é um importante pólo comercial e industrial, tendo um dos principais portos do país. Sua economia é baseada nos setores de refinação de petróleo, automóveis, alimentar, químico, têxtil e construção naval.
cabo da Boa esperança |
Em 2013 a cidade tinha uma população de 3,7 milhões de habitantes. É considerado o segundo maior centro financeiro, econômico e comercial da África do Sul, ficando atrás apenas de Joanesburgo.
O centro da cidade está localizado no extremo Norte da Península do Cabo. A Tábua do Cabo (Table Mountain) forma uma enorme parede que protege a cidade dos ventos vindos do ocidente. O cume da montanha fica a mais de 1 000 metros de altitude.
Os picos mais conhecidos da formação geológica são o Devil's Peak e Lion's Head. A península consiste nessa montanha, que cobre toda a zona leste, ligando o oceano Atlântico ao Cape Point. A grande maioria dos subúrbios da cidade estão situados nos planos do Cabo.
A cidade tem se beneficiado recentemente de um boom no mercado imobiliário e de construção, por causa da Copa do Mundo FIFA de 2010. Em 2004, mais de 1,5 milhões de turistas internacionais visitaram a área. A indústria mineira na Cidade do Cabo foi crescendo durante os últimos 6 anos. 6.000 mineiros são agora empregados na indústria mineira desde 2002.
O Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo é a porta de entrada para a cidade tanto de vôos domésticos como internacionais. É o segundo maior aeroporto da África do Sul, atrás de Joanesburgo.
O Porto da Cidade do Cabo está localizado na Baía da Mesa, a norte do bairro comercial central. Essa estrutura serve de abrigo aos navios que navegam no Atlântico Sul: está localizado ao longo de um dos mais importantes corredores marítimos do Mundo. Em 2004, estiveram aí atracados 3 161 barcos e cerca de 9 200 000 toneladas de mercadorias. O Porto de Simon's Town, na Baía Falsa, é a base principal da Marinha sul-africana.
O Shosholoza Meyl opera as viagens ferroviárias de longa distância da África do Sul. Os principais destinos são Joanesburgo, via Kimberley(diário) e para Durban, via Kimberley, Bloemfontein e Pietermaritzburg (semanal). Os comboios Metrorail são o serviço que explora o transporte ferroviário suburbano na Cidade do Cado e arredores; a rede consiste em 96 estações.
domingo, 2 de novembro de 2014
ESTRANHAS DIVISAS DE ALGUNS PAÍSES DO MUNDO
ESTADOS UNIDOS / MÉXICO - A CERCA DE METAL
Deste lado, Tijuana é caótica, cinzenta, densamente povoada, com uma proliferação de casas feitas de pneus e materiais reciclados. Sua expansão só é impedida por uma cerca. Isso porque do outro lado está San Diego, Califórnia. O cenário é opressor. O cercado é feito de chapas de metal usadas em pistas de pouso nas guerras do Vietnã e do Golfo. A imagem não deixa dúvida. Enquanto o centro de Tijuana avança rumo à fronteira e ao dinheiro americano, o de San Diego se afasta da pobreza mexicana. "Atravessar a fronteira pode levar até cinco horas. A segurança para entrar no lado americano é muito mais rígida, especialmente por causa do tráfico de drogas", diz o americano Adam Johnson, que já fez a travessia mais de dez vezes - em alguns casos, só para comer em um restaurante mexicano. Segundo ele, a volta é tumultuada também porque policiais de Tijuana costumam exigir propina para seguir viagem. "São geralmente US$ 20, mas eles não deixam você sequer entrar na fila para cruzar a fronteira caso não pague". E, se o trajeto México-EUA é bagunçado, o oposto é tranquilo: leva só dez minutos em média.
COREIA DO SUL / COREIA DO NORTE - PARALELO 38 N
Ao final da Guerra da Coreia, em 1953, os dois lados determinaram um cessar-fogo e estabeleceram uma zona de segurança na fronteira, no paralelo 38 graus ao norte do Equador. Sob a supervisão da ONU, a área é conhecida como "zona desmilitarizada" e acabou virando, sem querer, um dos maiores pontos turísticos da Coreia do Sul. Ninguém pode passar para o norte. E nem iria querer: placas avisam sobre as inúmeras minas terrestres que cercam as estradas. O fotógrafo brasileiro Ricardo Azoury esteve na fronteira. "Não é um turismo fácil. Você precisa se justificar o tempo todo. No meu caso, tive uma escolta", diz. Estas casas são postos de fronteira e têm uma porta em cada lado para que soldados entrem sem invadir o país vizinho.
HOLANDA / BÉLGICA - FRONTEIRAS BAIXAS
Baarle tem limites complicados. Parte dela é da Holanda e se chama Baarle-Nassau, enquanto a outra pertence à Bélgica e é Baarle-Hertog. Cada uma tem sua prefeitura, policiais etc. Mas a divisa não é marcada por uma linha contínua: é toda feita de estilhaços. Há vários pedaços de Baarle-Nassau dentro de Baarle-Hertog e vice-versa. Os únicos indicadores do país em que você se encontra são marcações na rua e minúsculas bandeiras nacionais na porta das casas. A origem está no século 12, quando dois senhores feudais não chegaram a um consenso para dividir a área de maneira simples. Hoje, as fronteiras não têm importância política, mas são defendidas pelos habitantes: eles dizem que, se não fosse isso, a(s) cidade(s) seria(m) um lugar qualquer.
HAITI / REPÚBLICA DOMINICANA - ILHA RASGADA
A fronteira das duas nações que dividem a ilha de Hispaniola, no Caribe, tem contrastes extremos. "Em muitos lugares nessa área, podemos olhar para o leste [o lado dominicano] e ver florestas de pinheiros e, ao virar para o outro lado [o haitiano], vemos apenas campos quase desprovidos de árvores", descreve o geógrafo Jared Diamond no livro Colapso. Originalmente, a ilha como um todo era conhecida pela exuberância de suas florestas. Hoje, 28% da cobertura vegetal está preservada na República Dominicana, contra apenas 1% no Haiti - e as poucas reservas haitianas estão ameaçadas por camponeses que derrubam árvores para fazer carvão vegetal. A razão é histórica. Apesar de ser hoje um dos países mais pobres do mundo, o Haiti desenvolveu uma pujante economia agrícola no século 18, chegando a ser a colônia mais rica da França. "Nessa época, o império francês decidiu investir em plantações intensivas baseadas em trabalho escravo, enquanto a Espanha não desenvolveu o seu lado da ilha [a República Dominicana]", explica Diamond. Além disso, todos os navios que traziam escravos voltavam para a Europa com cargas de madeira. Isso contribuiu para o desmatamento mais rápido e a perda de fertilidade do solo - o que dá para ver do céu.
BRASIL / FRANÇA - PARIS, AMAPÁ
Sim, o Brasil faz fronteira com a França - e é a maior que eles têm, com quase 700 quilômetros, na Guiana Francesa, um departamento ultramarino da França que faz divisa com o Amapá. Lá, a moeda corrente é o euro, o que há anos atrai amapaenses em busca de trabalho. Tanto que há muitos brasileiros francófonos na fronteira. Mesmo assim, a única ponte que liga o Brasil à Guiana Francesa, sobre o rio Oiapoque, ainda não foi inaugurada. Ela está pronta desde 2011.
ISRAEL / EGITO / PALESTINA - TRÍPLICE REALIDADE
Desde a criação de Israel, em 1948, a terra do país ficou de cara nova, com áreas irrigadas e cultiváveis, afastando-se da secura do país vizinho, o Egito. Hoje, Israel tem áreas maiores de agricultura comercial irrigada. Enquanto isso, o solo egípcio tem uma cor bem mais clara por causa da destruição de crostas biológicas que o recobrem - o que pode ter sido provocado pelo pisoteamento da terra por homens e animais, com o pastoreio excessivo. Já a Faixa de Gaza, território palestino situado em uma estreita faixa costeira ao longo do mar Mediterrâneo, se destaca por outra característica: a enorme concentração de pessoas, a maioria refugiados, em um pequeno espaço. São 4 mil habitantes por quilômetro quadrado, dez vezes mais que Israel - e a densidade demográfica do Egito é menor ainda: apenas 74 pessoas por quilômetro quadrado. Com todo esse povo, apenas 13% da Faixa de Gaza tem terras cultiváveis. Até do ponto de vista da Nasa, os contrastes na região são gritantes.
ÍNDIA / BANGLADESH - MISÉRIA, MISÉRIA
São mais de 200 enclaves (um território dentro dos limites de outro) e exclaves (território pertencente a outro, mas que não está fisicamente junto). Para se ter uma ideia, há um pedaço da Índia dentro de um pedaço de Bangladesh que, por sua vez, está dentro da Índia. E por aí vai. Mas não basta a complexidade das fronteiras, a disparidade também choca: o lado bengalês é devastado, enquanto o indiano tem florestas subtropicais. "De uma forma geral, a fronteira de Bangladesh é um reflexo do país como um todo", afirma Moises Lopes de Souza, especialista em Ásia do Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais da USP. "Ele sofre com a superpopulação, e quase metade de seus 150 milhões de habitantes sobrevive em condições miseráveis". O país é majoritariamente agrário. Quase toda a terra arável na região tem sido cultivada ou urbanizada, resultando na devastação de grande parte das florestas originais.
LESOTO / ÁFRICA DO SUL - DESERTO E HIV
Praticamente todo o contorno do Lesoto, um reino do tamanho de Alagoas encravado no meio da África do Sul, pode ser visto do espaço. Na fronteira oeste, no lado sul-africano, a terra é densamente cultivada e irrigada, enquanto em Lesoto ela está devastada. Além da pobreza extrema e da Aids (uma em cada quatro pessoas tem o vírus HIV), a desertificação e a erosão do solo são um problema grave no país. A culpa, mais uma vez, é da exploração da madeira, usada como combustível, e do pastoreio desenfreado.
ÍNDIA / PAQUISTÃO - A DANÇA DA DIVISA
Wagah é uma cidade dividida ao meio: metade indiana, metade paquistanesa. É ali que, todas as tardes, desde 1959, há uma cerimônia militar de fechamento dos portões da fronteira. Idealizada e coreografada pelas patrulhas dos dois lados em respeito à soberania mútua, ela atrai turistas de todo o mundo. "A coreografia, tentativa de demonstração de bravura e intimi-dação, muitas vezes foi um indicativo das relações entre os países durante as guerras pelo controle da região da Caxemira", diz o pesquisador Moises de Souza. Em 2010, ambas as partes assinaram um acordo para amenizar o tom belicoso da cerimônia e evitar provocações por parte do público.
Deste lado, Tijuana é caótica, cinzenta, densamente povoada, com uma proliferação de casas feitas de pneus e materiais reciclados. Sua expansão só é impedida por uma cerca. Isso porque do outro lado está San Diego, Califórnia. O cenário é opressor. O cercado é feito de chapas de metal usadas em pistas de pouso nas guerras do Vietnã e do Golfo. A imagem não deixa dúvida. Enquanto o centro de Tijuana avança rumo à fronteira e ao dinheiro americano, o de San Diego se afasta da pobreza mexicana. "Atravessar a fronteira pode levar até cinco horas. A segurança para entrar no lado americano é muito mais rígida, especialmente por causa do tráfico de drogas", diz o americano Adam Johnson, que já fez a travessia mais de dez vezes - em alguns casos, só para comer em um restaurante mexicano. Segundo ele, a volta é tumultuada também porque policiais de Tijuana costumam exigir propina para seguir viagem. "São geralmente US$ 20, mas eles não deixam você sequer entrar na fila para cruzar a fronteira caso não pague". E, se o trajeto México-EUA é bagunçado, o oposto é tranquilo: leva só dez minutos em média.
COREIA DO SUL / COREIA DO NORTE - PARALELO 38 N
Ao final da Guerra da Coreia, em 1953, os dois lados determinaram um cessar-fogo e estabeleceram uma zona de segurança na fronteira, no paralelo 38 graus ao norte do Equador. Sob a supervisão da ONU, a área é conhecida como "zona desmilitarizada" e acabou virando, sem querer, um dos maiores pontos turísticos da Coreia do Sul. Ninguém pode passar para o norte. E nem iria querer: placas avisam sobre as inúmeras minas terrestres que cercam as estradas. O fotógrafo brasileiro Ricardo Azoury esteve na fronteira. "Não é um turismo fácil. Você precisa se justificar o tempo todo. No meu caso, tive uma escolta", diz. Estas casas são postos de fronteira e têm uma porta em cada lado para que soldados entrem sem invadir o país vizinho.
HOLANDA / BÉLGICA - FRONTEIRAS BAIXAS
Baarle tem limites complicados. Parte dela é da Holanda e se chama Baarle-Nassau, enquanto a outra pertence à Bélgica e é Baarle-Hertog. Cada uma tem sua prefeitura, policiais etc. Mas a divisa não é marcada por uma linha contínua: é toda feita de estilhaços. Há vários pedaços de Baarle-Nassau dentro de Baarle-Hertog e vice-versa. Os únicos indicadores do país em que você se encontra são marcações na rua e minúsculas bandeiras nacionais na porta das casas. A origem está no século 12, quando dois senhores feudais não chegaram a um consenso para dividir a área de maneira simples. Hoje, as fronteiras não têm importância política, mas são defendidas pelos habitantes: eles dizem que, se não fosse isso, a(s) cidade(s) seria(m) um lugar qualquer.
HAITI / REPÚBLICA DOMINICANA - ILHA RASGADA
A fronteira das duas nações que dividem a ilha de Hispaniola, no Caribe, tem contrastes extremos. "Em muitos lugares nessa área, podemos olhar para o leste [o lado dominicano] e ver florestas de pinheiros e, ao virar para o outro lado [o haitiano], vemos apenas campos quase desprovidos de árvores", descreve o geógrafo Jared Diamond no livro Colapso. Originalmente, a ilha como um todo era conhecida pela exuberância de suas florestas. Hoje, 28% da cobertura vegetal está preservada na República Dominicana, contra apenas 1% no Haiti - e as poucas reservas haitianas estão ameaçadas por camponeses que derrubam árvores para fazer carvão vegetal. A razão é histórica. Apesar de ser hoje um dos países mais pobres do mundo, o Haiti desenvolveu uma pujante economia agrícola no século 18, chegando a ser a colônia mais rica da França. "Nessa época, o império francês decidiu investir em plantações intensivas baseadas em trabalho escravo, enquanto a Espanha não desenvolveu o seu lado da ilha [a República Dominicana]", explica Diamond. Além disso, todos os navios que traziam escravos voltavam para a Europa com cargas de madeira. Isso contribuiu para o desmatamento mais rápido e a perda de fertilidade do solo - o que dá para ver do céu.
BRASIL / FRANÇA - PARIS, AMAPÁ
Sim, o Brasil faz fronteira com a França - e é a maior que eles têm, com quase 700 quilômetros, na Guiana Francesa, um departamento ultramarino da França que faz divisa com o Amapá. Lá, a moeda corrente é o euro, o que há anos atrai amapaenses em busca de trabalho. Tanto que há muitos brasileiros francófonos na fronteira. Mesmo assim, a única ponte que liga o Brasil à Guiana Francesa, sobre o rio Oiapoque, ainda não foi inaugurada. Ela está pronta desde 2011.
ISRAEL / EGITO / PALESTINA - TRÍPLICE REALIDADE
Desde a criação de Israel, em 1948, a terra do país ficou de cara nova, com áreas irrigadas e cultiváveis, afastando-se da secura do país vizinho, o Egito. Hoje, Israel tem áreas maiores de agricultura comercial irrigada. Enquanto isso, o solo egípcio tem uma cor bem mais clara por causa da destruição de crostas biológicas que o recobrem - o que pode ter sido provocado pelo pisoteamento da terra por homens e animais, com o pastoreio excessivo. Já a Faixa de Gaza, território palestino situado em uma estreita faixa costeira ao longo do mar Mediterrâneo, se destaca por outra característica: a enorme concentração de pessoas, a maioria refugiados, em um pequeno espaço. São 4 mil habitantes por quilômetro quadrado, dez vezes mais que Israel - e a densidade demográfica do Egito é menor ainda: apenas 74 pessoas por quilômetro quadrado. Com todo esse povo, apenas 13% da Faixa de Gaza tem terras cultiváveis. Até do ponto de vista da Nasa, os contrastes na região são gritantes.
ÍNDIA / BANGLADESH - MISÉRIA, MISÉRIA
São mais de 200 enclaves (um território dentro dos limites de outro) e exclaves (território pertencente a outro, mas que não está fisicamente junto). Para se ter uma ideia, há um pedaço da Índia dentro de um pedaço de Bangladesh que, por sua vez, está dentro da Índia. E por aí vai. Mas não basta a complexidade das fronteiras, a disparidade também choca: o lado bengalês é devastado, enquanto o indiano tem florestas subtropicais. "De uma forma geral, a fronteira de Bangladesh é um reflexo do país como um todo", afirma Moises Lopes de Souza, especialista em Ásia do Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais da USP. "Ele sofre com a superpopulação, e quase metade de seus 150 milhões de habitantes sobrevive em condições miseráveis". O país é majoritariamente agrário. Quase toda a terra arável na região tem sido cultivada ou urbanizada, resultando na devastação de grande parte das florestas originais.
LESOTO / ÁFRICA DO SUL - DESERTO E HIV
Praticamente todo o contorno do Lesoto, um reino do tamanho de Alagoas encravado no meio da África do Sul, pode ser visto do espaço. Na fronteira oeste, no lado sul-africano, a terra é densamente cultivada e irrigada, enquanto em Lesoto ela está devastada. Além da pobreza extrema e da Aids (uma em cada quatro pessoas tem o vírus HIV), a desertificação e a erosão do solo são um problema grave no país. A culpa, mais uma vez, é da exploração da madeira, usada como combustível, e do pastoreio desenfreado.
ÍNDIA / PAQUISTÃO - A DANÇA DA DIVISA
Wagah é uma cidade dividida ao meio: metade indiana, metade paquistanesa. É ali que, todas as tardes, desde 1959, há uma cerimônia militar de fechamento dos portões da fronteira. Idealizada e coreografada pelas patrulhas dos dois lados em respeito à soberania mútua, ela atrai turistas de todo o mundo. "A coreografia, tentativa de demonstração de bravura e intimi-dação, muitas vezes foi um indicativo das relações entre os países durante as guerras pelo controle da região da Caxemira", diz o pesquisador Moises de Souza. Em 2010, ambas as partes assinaram um acordo para amenizar o tom belicoso da cerimônia e evitar provocações por parte do público.
Assinar:
Postagens (Atom)