castelos medievais

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DEPUTADOS DO AMAZONAS CONTRÁRIOS À CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS NO ESTADO

Temerosos com os resultados efetivos na qualidade de vida dos distritos que poderão se tornar municípios e receber toda a estrutura política e administrativa, os deputados Marcelo Ramos (PSB), José Ricardo (PT) e o vice-presidente da casa, Berlarmino Lins (PMDB), emitiram suas dúvidas a respeito dos reais benefícios da emancipação.
“Eu sou contra a criação de novos municípios. A divisão de dois municípios pobres, não gera dois municípios ricos, mas sim dois municípios miseráveis”, declarou Ramos.
“Será mesmo inteligente criar novos municípios quando os que já existem estão em estados de completo abandono?”, questionou José Ricardo.
“Nós não podemos criar uma falsa sensação de que a cidadania será garantida somente com a emancipação desses distritos”, declarou Lins.
Durante os fervorosos debates a respeito da lei, o deputado Adjuto Afonso (PP), conhecido pelos colegas da casa como “municipalista”, defendeu a criação de uma comissão interna específica para tratar do EVM dos distritos. A medida foi criticada por Belamino Lins, Tony Medeiros e o presidente da casa, deputado Josué Neto (PSD), sob o mesmo argumento: “Se para cada assunto relevante, criarmos uma nova comissão, perderemos a autonomia das que já existem na casa”, concordaram.
Apesar disso, Josué Neto afirmou que vai esperar a sanção ou veto da presidente Dilma ao projeto e, somente depois disso é que a casa vai se posicionar sobre a criação ou não de uma comissão interna para tratar do tema. /sabendo-se  da suma importância, que é a criação de novos municípios, os deputados contrários à criação de novos municípios no estado estão, na verdade, indo ao contrário da evolução estadual, já que um estado com 1.500.000 km² com apenas 62 municípios torna a situação das vilas e povoados distantes da sede um verdadeiro Caos. Todos cogitam que a criação de novos municípios no Brasil todo é politicagem e um novo cabide de empregos, mas ora minha gente, um município bem administrado, com políticos honestos que pensem no desenvolvimento de um povo sofrido, dando à esse povo saúde, educação e os mínimos recursos para se tornar um lugar próspero e bem administrado, porque o medo? O estado do amazonas na verdade precisaria era dobrar o número de municípios, independente de população, pois há lugares tão remotos e estratégicos que já deveriam ser municípios a anos automaticamente. Refiro-me a isso pensando na Vila Cucui, em São Gabriel da Cachoeira, assim com Iauaretê, no mesmo municiípio, ou Bittencourt, em Japurá e ainda Estirão do Equador, em Atalaia do Norte. Pontos estratégicos, fronteiriços e que precisam de um organismo municipal para conter a invasão de estrangeiros, sem se falar que dentro destas localidades existem os mais variados tipos de minérios que o Brasil nunca explorou, e, quem sabe, o próprio Brasil está esperando que outros venham a usufruir de nossas riquezas. Agora, criar comissão interna para análise de processos no amazonas? para que serve a Comam? será que ela não pode verificar sozinha a viabilidade de criação desses municípios!! Meus amigos, como dizem aqui no sul, na ALEAM tem muitos caciques para poucos índios.
 

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