El Ayun(em francês: Laâyoune; em árabe: العيون; transl.: al-ˁūyūn ["as fontes"]; em tifinagh: ⵍⵄⵢⵓⵏ) é uma cidade do Saara Ocidental administrada de facto por Marrocos, que a considera parte do seu território. É capital da província homônima, que faz parte da região de Laâyoune-Boujdour-Sakia El Hamra. Em 2004 tinha 183 691 habitantes e estimava-se que em 2012 tivesse 199 476 habitantes.
Situada num oásis à beira do oued Seguiat El Hamra (ou Saguia/Sakia El Hamra), no vale do mesmo nome, onde recentemente foi construída uma barragem, a cidade situa-se 20 a oeste da costa atlântica (Foum el-Oued), 307 a sudoeste de Tan-Tan, 490 a sudoeste de Sidi Ifni, 640 a sudoeste de Agadir, 1 080 km a sudoeste de Casablanca, 190 a nordeste de Bojador e 530 a nordeste de Dakhla.
o primeiro assentamento permanente em El Aaiún foi um posto militar de vigilância pertencente à tribo Izarguien. Os espanhóis só ocuparam efetivamente a região a partir da década de 1930 (1932 ou 1934, conforme as fontes) e a cidade foi fundada oficialmente em 1938 pelo tenente Antonio de Oro, mas só cresceria na década seguinte e pouco mais era que um vilarejo quando foi ocupada por Marrocos na década de 1970.
A maior parte dos habitantes é originária de Marrocos, que povoaram a região após a chamada Marcha Verde, nome dado pelos marroquinos ao movimento de ocupação do Saara Ocidental ocorrido em 1975, mas existe uma minoria significativa sarauís.
Uma missão das Nações Unidas chamada MINURSO administra o cessar-fogo entre Marrocos e a Frente Polisário, que lutou contra a ocupação marroquina após declarar a região como estado independente.
Na primavera de 2005, a intifada pela independência e libertação de prisioneiros políticos agitou a cidade e a tendência de abertura política no território desmoronou-se. Houve então várias expulsões de jornalistas estrangeiros e de delegações de direitos humanos. Na Argélia há um campo de refugiados saaarianos chamado El Aaiún.
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