Entre os quase 1.000 distritos que de um meio ou de outro encaminharam processos de emancipação ou simplesmente apresentaram pedidos para tentar emancipação em todo Brasil, atualmente 500 estão em estudo de aptidão para formação de novos municípios no Brasil. Parece assustador quando se olha os números, mais 500 municípios? É a realidade de um país que desde 1996 não cria novos municípios. No momento as Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste são as regiões que mais estão se mobilizando neste assunto. Não é para menos, a dimensão de certos estados, dificultadas ainda mais pelos meios de transportes levam muitas dessas comunidades a levantar a bandeira de emancipação com fervor. Temos casos complexos onde as sedes municipais sequer conseguem administrar seus distritos devido à distância, como é o Caso de Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira, situado a maios ou menos 1.000 km da sede municipal. Não só no Pará acontecem casos assim, mas no Amazonas, como o caso de Santo Antônio do Matupi, e muitos outros que se seguem. Outro exemplo claro é o Distrito de Bailique, em Macapá, situado num conjunto de ilhas na foz do Rio Amazonas. Tudo é meio complexo para um país em dimensões do tamanho do Brasil. Muitos são contra a criação de novos municípios achando que isso é de apenas cunho eleitoral, mas essas mesmas pessoas não sabem ou vivem a realidade desses distritos, muitas vezes abandonados pelas sedes municipiais. Precisamos de novos municípios? precisamos e muito, e felizes são os deputados que estão levantando a bandeira para essas comunidades tão sofridas.
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