Há 48 anos aconteceu um fato hist´rico no Senado Brasileiro. Em 3 de dezembro de 1963, o senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor, sacou seu revólver na tribuna do senado durante um discurso. Disparou três tiros na direção do senador Silvestre Péricles, a cinco metros de distância. Errou o alvo e matou o suplente de senador José Kairala, do acre, com um tiro no peito. Naquele mesmo dia, Kairala devolveria a cadeira ao titular, senador José Guiomard. O Filho da Vítima se preparava para tirar uma foto de recordação do pai no plenário, quando os tiros foram disparados. O Conflito foi resultado de uma disputa politica que Arnon travou por muito tempo com o senador Silvestre. No momento da tragédia, o senado era presidido por Auro de Moura Andrade, que já tinha manifestado sua preocupação com o clima tenso no senado. Arnon avisara, antes dos disparos, que faria seu discurso olhando na direção de Silvestre, que ameaçara de matá-lo. No enterro o presidente João Goulart ouviu as lamentações da família de Kairala, que pedia justiça. Mas ninguém foi punido pela tragédia. o então senador Guiomard recebeu até nome de município no estado do Acre, e quanto a José Kairala? Porque a vítima não foi homenageada com nome de município já que foi vitima de disputas que não lhe fariam parte? Eis a questão: o Acre teria que reconhecer que na verdade o município de Senador Guiomard teria que na verdade ter sido chamado de Senador José Kairala, uma vitima da impunidade política!
HÉÉÉ, PARECE QUE NO REGIME MILITAR SE TINHA MAIS PODRES DO QUE SE IMAGINA !!!
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