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segunda-feira, 30 de julho de 2012

DJIBLOHO: O DESENHO PORTUGUÊS DA FUTURA CAPITAL DA GUINÉ EQUATORIAL


Arquitetos portugueses projetam nova capital para Guiné Equatorial


Cidade de 81,5 km² seria constituída por quatro grandes eixos urbanos. Zona residencial é dividida de acordo com a renda dos moradores


Mauricio Lima

O escritório português Ideias do Futuro (IDF), em parceria com a construtora Zagope, projetou o Plano Diretor para a nova capital da Guiné Equatorial, na África Ocidental, encomendado pelo presidente Teodoro Obiang Nguema. A nova capital, chamada de Djibloho, seria implantada na região de Wele-Nzas e teria capacidade para aproximadamente 160 mil habitantes. A cidade ainda não tem previsão para ser construída.

Divulgação: IDF
Visão geral da cidade


Segundo o escritório, "o partido do projeto se baseia sobretudo na necessidade de criar uma cidade de raiz, uma nova capital, com o objetivo de promover a identidade do local fiel às raízes culturais do país, com respeito pelo ecossistema em que se intervém, procurando espelhar a sustentabilidade nas mais variadas vertentes".

O planejamento destaca o rio local como o principal elemento da cidade. A maioria dos equipamentos e espaços de lazer se situariam no entorno do rio Wele. Os arquitetos ainda destacam a grande presença de vegetação no projeto.

A cidade de 81,5 km² seria constituída por quatro grandes eixos urbanos, onde se concentrariam grande parte das atividades locais. O principal eixo é composto pela avenida da Justiça, que teria no seu final o Palácio Presidencial. No entorno da avenida, distribuir-se-iam uma série de edifícios, com cerca de seis pavimentos, destinados a escritórios, serviços, comércio, equipamentos e habitação. Ao fundo, estaria a catedral da cidade. Paralelamente a este eixo, junto ao rio, situa-se o eixo da natureza.

O projeto divide a cidade também em zonas. A Zona Administrativa é constituída pelo Palácio Presidencial e pela Guarda Presidencial, assim como pelos Ministérios, Parlamento e Tribunal Supremo, ao lado da Zona das Embaixadas. A parte residencial se divide conforme a renda dos moradores. Para pessoas de renda alta, as casas ficariam localizadas ao lado do rio, com muita vegetação no entorno. Já para pessoas de classe média, as residências estariam no centro da cidade e a sul da área de intervenção, junto à Zona Agrícola. A habitação de baixa renda estaria próxima à Zona Industrial.

Para suprir a necessidade de energia da cidade, seria construída uma central com placas fotovoltaicas, para captação de energia solar, com produção anual de 156 GWh, e de uma barragem no Rio Wele. Prevê-se também a instalação de painéis fotovoltaicos em vários edifícios da cidade.

Para prevenir que a cidade seja atingida por enchentes do rio, deverão ser criadas bacias de retenção, através do alargamento do rio, e construído um canal para desvio da água em excesso. A vegetação ao lado do rio será mantida.

Divulgação: IDF
Biblioteca


Divulgação: IDF
Catedral


Divulgação: IDF
Centro Cultural


Divulgação: IDF
Marina


Divulgação: IDF
Habitação de alta renda


Divulgação: IDF
Habitação de média renda


Divulgação: IDF
Habitação de baixa renda


Divulgação: IDF
Ópera


Divulgação: IDF
Pavilhão multiuso


Divulgação: IDF
Quarteirão da cidade

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