COM A LEI 12.057, MACAÚBAS TEM NOVA CARA. VEJA COMO PODE FICAR O NOVO MAPA.
(Foto, reproduzida a partir do Blog do Glauber 20/02/2013)
Comissão de
Assuntos Territoriais e Emancipação, da Assembléia Legislativa da
Bahia, presidida pelo
Deputado João Bonfim (PDT)
O Dep. João Bonfim, presidente
da Comissão de Assuntos Territoriais e Emancipação , é o autor da Lei 12.057 que
redefine os limites territoriais do Estado da Bahia. Esta comissão é que
"arbitra" os limites entres municípios baianos, conforme matéria publicada no
site do deputado, no endereço: www.joaobonfim.com.br -
Após "estudo", os anteprojetos serão encaminhados a Comissão e depois seguirão
para votação em plenário, completa trecho sobre assunto publicado no site do
deputado.
Ou seja, o que aparenta não
ter havido "consulta" popular sobre as "transferências" de território de um
ente para outro - no entanto, o que é denominado de "redefinição" ou
"atualização territorial" - o que não é certamente "neologismo" ou
"nomenclatura" - pode ser na verdade "palavrismo novo" para legalizar uma
situação que constrange a Constituição Federal. Pois, a mesma orienta plebiscito
nas comunidades envolvidas nas "transferências" de
territórios.
Veja uma nova imagem do
mapa de Macaúbas após a "atualização" feita pelo
Estado
Baiano.
Obtido a partir
de um esbolso de Erasmo Oliveira, graduado em Geografia pela
UFBA-
Desenho de Sérgio
Amaral.
Macaúbas que tinha 3.039km2,
pode ter perdido cerca de 1/5 do seu território, com isso, perde-se também
população e arrecadação. Hoje o município participa dos fundos de repasse com
2.0. E a atual gestão almejava chegar a 2.2 - o que aumentaria significadamente
os dinheiros públicos recebidos pelo município dos entes Federal e
Estadual.
Com esta nova geografia e
"atualização" territorial, Macaúbas com certeza perde população e
consequentemente renda e repasse dos governos, podendo até voltar a 1.8 a sua
participação no bolo das verbas de repasse obrigatório.
Antigo desenho do
mapa de Macaúbas, com os novos limites e divisão houve
uma
"desconfiguração".
Até o presente momento nenhuma
autoridade administrativa ou política fez pronunciamento oficial sobre o
assunto.
A aceitação parece ser
unânime. E todos já têm seu ponto de vista sobre a
"unanimidade"...
Seria um "prato cheio" para a
oposição? Seria uma oportunidade de defesa da "nossa gente, do nosso patrimônio"
pela atual gestão? Ou seria uma oportunidade de mostrar que está ainda
"trabalhado com você"? E para aprofundar diria que seria oportuno mostrar a
"competência comprovada"?
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