castelos medievais

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AS VOZES DO TAPAJÓS E DO CARAJÁS NÃO SE CALARAM

Depois da vitória do "Não" pela divisão do estado do Pará (Digo "Não" apenas na parte que iria ser o estado do Nono Pará, já que em Tapajós e Carajás a vitória do "Sim" foi esmagadora), as vozes não se calaram. Ainda há processos tramitando no congresso para criação de novos estados, como é o caso do Araguaia, do Mato Grosso do Norte, do Maranhão do Sul, do Gurguéia, do São Francisco e dos territórios do Juruá, Rio Negro e Solimões. Analisei o mapa de votação de cada um dos municípios interessados na criação do Tapajós e não entendi o porque de Altamira não querer pertencer ao Tapajós, assim como Tucuruí não querer pertencer ao Carajás. De repente estes processos voltem à tona daqui a alguns anos, mas ai teremos que analisar bem quais os municípios queiram ou não pertencer aos novos estados. Outro caso que me chamou a atenção foi o número de abstenções, que chegou a 1.150.000 eleitores, também a união da região metropolitana de Belém em torno do "Não". Nas o que mais me assusta não é a não-criação desses dois novos estados e sim a falta de interesse do congresso nacional em votar uma PEC  ou devolver a autonomia aos estados para criação de novos municípios, o que não geraria esta motivação em torno da criação de novos estados. Não consigo entender ainda como podemos criar novos estados e não novos municípios? Já chamo de a "Revolta dos distritos" o que está acontecendo, como é o caso de Extrema, na ponta do Abunã, onde quase todo eleitorado de Porto Velho votou pela criação do município, gastando o dinheiro público em instalação de Urnas Eletrônicas em um município de 34.000 km² e gastos com campanha para emancipação. No que deu? nem mesmo Extrema de Rondônia sabe! Está faltando agilidade no nosso congresso nacional e falta de atenção sobre estes distritos que tanto clamam por uma administração própria. Ai podemos emendar os 32 processos de emancipação parados no amazonas, os 6 em roraima, os 6 no Amapá, os 31 no maranhão, os 30 no Ceará, os 56 na Bahia e etc. E os deputados que esse povo botou em Brasília o que estão fazendo? Discutindo o aumento deles para 2012? é uma pena que ainda podemos dizer que existe a nossa "Podre Politica Brasileira".

IBGE e CENSO 2010

O Censo 2010, contagem da população por municípios, distritos, setores Censitários e Cnefe era para ser um dos mais modernos do mundo. Digo "era", pois se abrir-mos a página do IBGE vemos tantos erros que, para um bom estudioso de Geografia, são Lamentáveis, faltou profissionalismo. Um exemplo? Os setores censitários  esmigalharam povoados, que para um bom entendedor de geografia, nem ele mesmo consegue se  entender. Falei dias atrás sobre a página do cnefe ter saído do ar para correções, mas fiquei pasmo ao ver que a página voltou com os mesmos erros. Nem parece que estamos num país de lingua portuguesa, pois em muitos casos os erros são grosseiros. Um Exemplo? vou citar até mais de um:  Procurei o Seringal Vila Alba, no Acre, para ver quantos domicílios tinha o seringal, Revirei os setores Censitários do município de Feijó, não encontrei, liguei para o IBGE, existe Vila Alba? no Setor de vila Alba trocaram o nome para Vila Alves
e também Vila Alvez "com Z", tudo bem até ai, Fui aos setores Censitários de Rorainópolis, em Roraima, procurar por Novo Remanso, que poderia ser uma das futuras sedes do processo emancipando do Baixo Rio Branco, procuro aqui, procuro ali, lá está, "Novo Remaco". E os erros não param por aí, ví o seringal Extrema ser escrito como Seringal Estrema e etc... Tá difícil decifrar o português do IBGE! acho que deveriam ter revisto toda a página do CNEFE antes de colocá-la na internet.

Um comentário:

  1. Conheça o Movimento Emancipacionista do Carajás:


    www.carajaspopular.blogspot.com

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