castelos medievais

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domingo, 20 de novembro de 2011

COMO ADMINISTRAR MUNICÍPIOS COM DIMENSÕES DE GRANDES PAÍSES?

Mais um ano está terminando e nada foi resolvido em favor daqueles distritos que procuram ansiosamente a emancipação. Temos ai casos de municípios com mais de 50.000 km² (maios ou menos uns 20 municípios), maiores que muitos países do mundo, e comunidades desses municípios que desejam fervorosamente a emancipação, pois a sede desses municípios não tem como levar o desenvolvimento as esses por estarem a uma distância muito grande. A falta de saneamento, água tratada, rodovias, escolas, etc. faz com que cada vez mais e mais distritos tentem se desvincular de suas sedes municipais: mas como dizem "há uma pedra no meio do Caminho, ou melhor, uma PEC". Estados estão tomando para si a tentativa de criar novos municípios, mesmo sem regulamentação Federal, ou seja, um tiro no escuro. Já não dá mais para contar nos dedos quantas vezes membros de comunidades emancipandas foram ao congresso Federal tentar dos deputados que "esse povo sofrido elegeu" e nada eles resolvem. Só se ouve falar em CPI, esportes, transportes, etc. E o mais importante? vai ficando para trás. Caríssimos deputados, tá na hora de pararem e pensarem no povo, naqueles que os colocaram lá em Brasília. O Ceará busca a criação de 30 novos municípios, nada mais justo para um estado que já teve mais de 100 municípios extintos em 1964. O Amazonas procura a criação de 42 novos municípios, nada mais justo para um estado que tem apenas 62 municípios num estado que esta entre os 10 maiores do mundo. O IDM revelou as desigualdades entre todas regiões do Brasil, mas será que a descentralização municipal no Norte, Nordeste e Centro-Oeste não diminuiriam tamanha desigualdade? No Rio Grande do Sul temos vários municípios com população de menos  de 3.000 habitantes e área de menos de 200 km² que, pasmem tem um IDM que dá inveja até nos países mais ricos do mundo. A descentralização municipal trás postos de saúde, comércio, agencias bancárias, escolas e muitas outras coisas. Não está na hora dos políticos Brasileiros começarem a estudar estes casos? Não podemos viver à sombra de Brasília em um País de dimensões continentais.

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