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BASE ANTÁRTICA BRASILEIRA É TOTALMENTE DESTRUIDA POR INCÊNDIO



As condições meteorológicas adversas na região onde está situada a Estação Antártica Comandante Ferraz atrapalharam as buscas pelo suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos, os dois militares desaparecidos durante um incêndio ocorrido por volta das 2h deste sábado. Um terceiro militar, Luciano Gomes Medeiros, ficou ferido e foi transferido para uma base chilena.
O avião da Força Aérea Brasileira que resgatará os militares e pesquisadores que trabalham na estação deve decolar da Base Aérea do Galeão na tarde deste sábado, com destino a Punta Arenas, no Chile.
Apesar do incêndio ter iniciado durante a madrugada, a Marinha informou que o fogo ainda não foi controlado. Assim que as condições meteorológicas melhorarem, uma equipe do grupo-base voltará à estação para avaliar os danos. De acordo com os militares, o chefe da estação e os integrantes do grupo-base, que permaneceram no local combatendo o incêndio, foram transferidos para a Base Eduardo Frei, no Chile.
Em comunicado divulgado na tarde de hoje, a Marinha se disse consternada com o ocorrido. O incêndio ocorreu na praça de máquinas, local onde ficam localizados os geradores de energia. Quinze militares responsáveis pela manutenção e operação da estação iniciaram o combate ao fogo.
Os 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às atividades de pesquisa, um representante do Ministério do Meio Ambiente e os 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, que estavam na Estação no momento do incidente, juntamente com o militar ferido, foram transferidos para Punta Arenas, no Chile.
O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros ferido e foi transferido para a base chilena, mas não corre risco de morrer. Segundo a Marinha, as famílias do militar ferido e dos desaparecidos já foram comunicadas e estão recebendo apoio.
A Estação Antártica Comandante Ferraz completou 30 anos em janeiro deste ano. A estação brasileira foi instalada na Baía do Almirantado, localizada na Ilha Rei George, em 1984. A partir de 1986, passou a ser ocupada anualmente por pesquisadores e militares da Marinha do Brasil, podendo acomodar até 58 pessoas. A estação tem laboratórios destinados às ciências biológicas, atmosféricas e químicas.



VÔOS SECRETOS DE AVIÕES CIVIS BUSCAVAM ARMAS PARA ARGENTINA EM ISRAEL E LIBIA


Matéria foi publicada na edição eletrônica do  Clarín  neste domingo. Foto: Reprodução Matéria foi publicada na edição eletrônica do Clarín neste domingo
Foto: Reprodução

Os militares argentinos utilizaram aviões comerciais modificados para buscar armas em Israel e na Líbia durante a Guerra das Malvinas, informa neste domingo o diário argentino Clarín. De acordo com o jornal, sete pilotos se arriscaram em voos sigilosos, com rádio e luzes desligadas e tentando fugir dos radares britânicos, que controlavam o Oceano Atlântico.
Segundo o jornal, os pilotos argentinos Gezio Bresciani, Luis Cuniberti, Leopoldo Arias, Ramón Arce, Mario Bernard, Juan Carlos Ardalla e Jorge Prelooker, da companhia Aerolíneas Argentinas, foram os encarregados da operação, que consistiu em dois voos para Tel Aviv, em Israel, quatro para Trípoli, na Líbia, e um para a África do Sul, entre 7 de abril e 9 de junho de 1982. O último voo, no entanto, teria sido cancelado em pleno trajeto por falta de acordo com um traficante de armas.
Como as nações ocidentais, aliadas do Reino Unido, impuseram sanções ao governo argentino, o governo militar precisava realizar uma série de viagens a nações remotas em buscas de armas para o país. Em decorrência disso, os pilotos civis foram convocados para a missão: voar em aviões em que os assentos foram removidos para dar espaço a todos os tipos de armamentos e conviver com a ideia de que poderiam ser abatidos a qualquer momento se fossem identificados. "Quando alguém te diz que o seu país está em guerra e que podes ajudar de alguma forma, não se pensa muito. Nós sentíamos que tínhamos que ajudar", diz Bresciani.
Contudo, as viagens não eram feitas apenas de riscos. Segundo o Clarín, os pilotos foram recebidos com pompa tanto em Israel quando na Líbia. "Ao chegar na Líbia, nos davam um livros de cor verde. Depois que eu vim a saber que era o Livro Verde de Kadafi. Estava em árabe e inglês", conta Leopoldo Arias.
Apesar do caráter secreto das missões, os pilotos consideram que o mundo da aviação sabia do transporte de armas feito pelos aviões das Aerolíneas Argentina, mas os britânicos não podiam derrubar os aviões sem provas. "Se fôssemos derrubados, íamos ao fundo do mar e nunca poderiam confirmar que levávamos armas", diz Prelooker. "Além disso, teriam atacado aviões de linha com civis e desencadeado um escândalos internacional", especula o piloto argentino.
De acordo com o Clarín, Israel forneceu armas para a Argentina porque tinha interesses econômicos com o país sul-americano, mas posteriormente interrompeu esse processo por pressão dos governos dos EUA e Reino Unido, com quem tinha mais laços. Os militares argentinos decidiram aceitar então uma proposta da Líbia, com quem não tinha relações amistosas, mas era um país carregado com armamentos soviéticos. No acordo entre os dois países, o regime do então líder líbio Muammar Kadafi qualificava a ação de Londres como a "odiosa agressão britânica", segundo o jornal argentino.

SETE POVOS DAS MISSÕES


Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do rio Uruguai.

Ficheiro:Missões.jpg

As origens: Os Sete Povos foram fundados na derradeira onda colonizadora jesuíta na região, depois de terem sido fundadas dezoito reduções em tempos anteriores, todas destruídas pelos bandeirantes brasileiros e exploradores portugueses. Dentre as causas apontadas pelos historiadores para o retorno estão a abundância de gado na região e o desejo da coroa espanhola de assegurar a posse daquelas terras, em virtude da crescente presença portuguesa no sul. Contudo, essas teses são controversas.
Seja como for, a partir de 1682 os Jesuítas começaram a voltar para as suas antigas terras, e neste mesmo ano foi fundado o primeiro dos Sete Povos: São Francisco de Borja, seguido por São Nicolau, São Luiz Gonzaga e São Miguel.

Os Sete Povos das Missões


Localização dos Sete Povos (área em rosa)

São Francisco Xavier, importante exemplo de estatuária missioneira, hoje no Museu Júlio de Castilhos

São Francisco de Borja

A primeira a nascer, fundada pelo padre Francisco Garcia, era uma extensão da redução de Santo Tomé, de onde saíram 195 pessoas. Nela trabalhou o Padre José Brasanelli. Em 1707 esta redução contava com 2814 habitantes. Desta redução nasceu a cidade de São Borja.

São Luiz Gonzaga

Sua origem está na transferência, em 1687, de 2.922 pessoas que antes habitavam as reduções de São Joaquim e Santa Tereza. O Padre Alfonso del Castillo, Superior de todos os Povos, liderou a fundação. O 1º Cura foi o padre Miguel Fernandez. Em 1707 sua população se havia reduzido para 1.997 almas. Foi a origem a cidade moderna de São Luiz Gonzaga.

São Nicolau

Sua população antigamente habitara este mesmo local, na redução fundada pelo padre Roque Gonzales em 1626, mas havia sido expulsa pelos ataques dos bandeirantes de Francisco Bueno. Passaram para a Argentina e fundaram a redução dos Apóstolos, para onde afluíram refugiados também da redução de Tapes. Em 1687 estes povos se uniram e voltaram ao Rio Grande, e refundaram São Nicolau em 2 de fevereiro.
Este renascimento foi marcado por um ciclone e um incêndio, desastres que destruíram boa parte das instalações, incluindo a igreja. Mas logo a redução voltou a se recompor, reconstruindo o templo em pedra sob a orientação do padre Anselmo de la Matta. Chegou a possuir 7.751 pessoas em 1732, e deu origem à cidade de São Nicolau.

São Miguel Arcanjo

Seu primeiro fundador fora o padre Cristóvão de Mendonça, em 1632, que igualmente atacado por predadores bandeirantes, abandonou o local com os índios e se refugiaram em Concepción, no Paraguai. A volta aconteceu em 1687, com o deslocamento de 4.195 pessoas. E três anos já estava quase completa, com a casa dos padres e cem outras para os índios.
Em 1697 São Miguel foi dividida, indo 2.832 pessoas fundar a redução de São João Batista. Em 1707 possuía 3.110 habitantes. A igreja foi obra do padre João Batista Primoli, que de 1735 a 1744 a levantou empregando somente operários indígenas.
Suas ruínas são ainda visíveis nos dias de hoje, pertencentes ao município de São Miguel das Missões, constituindo o mais importante sítio arqueológico de sua natureza no estado, tendo sido declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, junto com outras ruínas no Paraguai, Argentina e Bolívia.

Nossa Senhora da Conceição, outro exemplo de escultura das Missões. Note-se os traços marcadamente índios da face. Acervo do Museu Júlio de Castilhos

São Lourenço Mártir

Foi fundada em 1690 com nativos de Santa Maria Maior, descendentes dos fugitivos de Guaíra, que se instalaram no local liderados pelo padre Bernardo de La Veja. Em 1731 eram 6.400 os habitantes deste Povo. Seus remanescentes estão localizados em São Lourenço das Missões, no município de São Luiz Gonzaga.

São João Batista

Fundada pelo padre Antonio Sepp, um polímata que dominava a música, arquitetura, urbanismo, relojoaria, pintura e escultura. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em 1708, quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural. Suas ruínas se localizam na cidade de Entre-Ijuís.
Sepp também foi um geólogo e minerador, extraindo o primeiro ferro das Missões, fazendo instrumentos variados e até os sinos da igreja do seu Povo. Sua obra-prima foi o relógio instalado no campanário da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 12 Apóstolos.

Santo Ângelo Custódio

Sua população anteriormente habitara Concepción, passara por Ijuí e por fim se fixou em Santo Ângelo, em 1707, com 2.879 pessoas sob o comando do padre Diogo de Hasse.

Declínio

No século XVIII, a região estava sob disputa entre Espanha e Portugal. O Tratado de Madri de 1750 havia posto a área à disposição de Portugal em troca da Colônia do Sacramento, e a saída dos Jesuítas espanhóis ali ficou decretada. Mas este Tratado gerou conflitos: nem padres nem índios queriam abandonar suas reduções, nem os portugueses queriam abandonar Sacramento. Houve uma série de confrontos armados que culminaram na Guerra Guaranítica, que deixou um rastro de destruição e sangue que abalou as estruturas do sistema missioneiro.
Logo depois veio fim: com a intensa campanha difamatória que os Jesuítas sofreram a partir de meados do século XVIII, a Companhia de Jesus foi expulsa de terras portuguesas em 1759, e em 1767 a Espanha fez o mesmo. No ano seguinte todas as reduções foram esvaziadas, com a retirada final dos Jesuítas. Então suas terras foram apossadas pelos espanhóis e os índios foram subjugados ou dispersos.
Quando em 1801 eclodiu nova guerra entre Portugal e Espanha, os Sete Povos já estavam em tal estado de desintegração que com apenas 40 homens Manuel dos Santos Pedroso e José Borges do Canto conseguiram conquistá-los para Portugal, embora pareça ter havido a participação indígena como facilitadora da tomada de posse .Depois disso Portugal anexou o território ao Rio Grande do Sul, instalando um governo militar na região, encerrando todo um ciclo civilizatório e dando início a outro.

Na cultura


A Catedral Angelopolitana, erguida à semelhança da antiga igreja de São Miguel
Os Sete Povos fazem parte de um importante capítulo da história do Rio Grande do Sul. Deram origem a cidades prósperas, auxiliaram na delimitação de fronteiras, e foram tema para a formação de um grande folclore regionalista de tom heróico em torno das figuras dos padres e dos índios, dentre os quais em especial Sepé Tiaraju. A cultura desenvolvida nestes centros chegou a alto nível de complexidade em termos de arte, urbanismo e harmonia social.
Os sinais deixados pelos Sete Povos das Missões foram fortes e permanecem em formas de ruinas, marcas arquitetônicas, fronteiras, costumes e lendas da região. Suas relíquias ainda podem ser vistas nos sítios arqueológicos e nos museus regionais. Sua importância é digna da atenção da UNESCO, e o acervo de estatuária que se preservou e está espalhado em coleções privadas e públicas é hoje patrimônio nacional tombado pelo IPHAN.





SÍTIO JESUÍTA DE SÃO MIGUEL DAS MISSÕES, UM DOS SETE POVOS






Localizada a 483 quilômetros de Porto Alegre, a vila de São Miguel das Missões surgiu em 1926, quando um loteamento urbano foi feito em torno desse sítio arqueológico. Conhecidas também como São Miguel Arcanjo, as ruínas foram declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1983.

Foto: Mileni Amarante



Fundado em 1687 por padres jesuítas, a Redução tinha como objetivo catequizar índios, da região. A comunidade se consistia em uma praça, a igreja, um cemitério, a residência dos padres, o colégio, as casas dos índios, o hospital e a prefeitura. O local chegou a ter aproximadamente 6.000 habitantes na primeira metade do século XVIII (hoje a população é de pouco menos de 8 mil), mas a partir daí houve a expulsão dos jesuítas, e seu consequente declínio.



Foto: Luiz Eduardo Morais


Com aproximadamente 120 mil visitantes por ano, a infraestrutura turística ainda se encontra em fase de desenvolvimento, são apenas 3 hotéis no local.

Para a UNESCO o local é uma dos quatro rotas turísticas culturais mais importantes do mundo, já que as ruínas representam mais de 300 anos de história, tanto brasileira, como portuguesa, espanhola e dos índios guaranis.


Ficheiro:Ruinas-saomiguel12.jpg


SENADOR DEFENDE CONSTRUÇÃO DE FERROVIA TRANSCONTINENTAL


Senador defende Ferrovia Transcontinental
17/02/2012 - Agência Senado
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO), em discurso nesta quinta-feira (16), deu sequência a sua série de discursos sobre os modais de transporte que demandam investimentos para garantir o desenvolvimento de Brasil e de Rondônia. Desta vez, ele defendeu a construção da ferrovia transcontinental, que ligará o Rio de Janeiro a Rondônia, passando por mais quatro estados.
Quando concluído, o percurso totalizará 4.400 km em território brasileiro. O Peru já adotou medidas legais para priorizar a ligação de seus portos à fronteira com o Brasil, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico na América do Sul.
- Tudo indica que a primeira transcontinental latino-americana deixará de ser um sonho grandioso - declarou.
O senador lembrou ter sido relator da Medida Provisória 427/2008, cujo objetivo era modernizar o modal ferroviário brasileiro, além de incluir Rondônia no sistema ferroviário nacional.
O primeiro trecho da ferrovia, de Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT), está com obras autorizadas e tem previsão de conclusão para o fim de 2014. Quando concluída, a ferrovia transportará 20 milhões de toneladas de carga por ano, escoando a produção nacional, em especial as commodities cultivadas no centro-norte do país, com um custo de transporte mais baixo.
- O Brasil é a sexta economia mundial e precisa dispor de malhas ferroviária, hidroviária e rodoviária condizentes com a posição que ocupa no cenário internacional - disse.
Valdir Raupp também comemorou a aprovação de empréstimo de R$ 542 milhões, a ser celebrado entre Rondônia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para investimentos em infraestrutura, educação e formação de recursos humanos, entre outros setores.
O senador disse estar se empenhando para que Rondônia tenha agenda positiva em 2012.
- Tivemos, no ano passado, uma agenda altamente negativa: tivemos muitos eventos negativos no estado de Rondônia. Foi um ano, não vou dizer que para se excluir de nossa história, mas para se esquecer um pouco daquilo que de ruim aconteceu ou tirar proveito para se promover uma agenda positiva para o ano de 2012.


GUERRA DIPLOMÁTICA PELAS MALVINAS: REINO UNIDOxAMÉRICA LATINA

É iminente que nos próximos anos haverá uma nova guerra pela posse das ilhas Malvinas (ou Falklands), é o que muitos jornais internacionais já cogitam. Mas o Problema agora é que muitos países da América do Sul e central não deixarão a Argentina sozinha numa possível intervenção, já que países como Peru, Venezuela, Chile, Bolivia, e outros cogitam mandar armamentos e militares se acaso acontecer uma nova invasão. Países como Irã , Paquistão e outros da Ásia também estão tomando lado para a Argentina. O que mais chamou a atenção até o momento é que um pequeno jornal Britânico publicou uma reportagem que o Reino Unido tentará "habitar" as Malvinas mandando 15.000 novos habitantes para fundar 5 novas cidades e construir 5 bases aéreas na região.
Seriam construidas cidades para até 1.000 moradores nas ilhas Órcadas do Sul (Ilha Laurie), nas ilhas Sandwich do Sul  e nas ilhas Geórgia (Gritvyken). Além de uma cidade na ilha Falkland Oeste, que ficaria muito próxima da costa Argentina. Por enquanto só existe uma guerra diplomática, já que o Reino Unido também está passando por uma fase de desmembramento, quando em 2014 a Escócia realizará um plebiscito para ver se se separa da Inglaterra. Sensacionalismos à parte, o Reino Unido está cada vez mais militarizando  a região das Malvinas, mas o podeiro militar do país já não é mais o mesmo do que o da guerra de 1982.

Ficheiro:Falkland Islands topographic map-pt (argentinian names places).svg

AS CIDADES DO CANADÁ COM MAIS DE 100.000 HABITANTES (CENSO 2011)

abaixo a lista de cidades do Canadá com mais de 100.000 hab. conforme resultados do censo 2011:

TORONTO    2.615.060  hab.
MONTRÉAL   1.649.519 hab.
CALGARY     1.096.833 hab.
OTTAWA         883.331 hab.
EDMONTON   812.201 hab.
MISSISSAUGA  713.443 hab.
WINNIPEG        663.617 hab.
VANCOUVER   603.502 hab.
BRAMPTON      523.911 hab.
HAMILTON       519.949 hab.
QUEBEC            516.622 hab.
SURREY            468.251 hab.
LAVAL              401.553 hab.
HALIFAX          390.328 hab.
LONDON         366.151 hab.
MARKHAM     301.709 hab.
VAUGHAN      288.301 hab.
GATINEAU     265.349 hab.
LONGUEUIL 231.409 hab.
BURNABY       223..218 hab.
SASKATOON  222.189 hab.
KITCHENER    219.153 hab.
WINDSOR       210.891 hab.
REGINA          193.100 hab.
RICHMOND   190.473 hab.
RICHMOND HILL  185.541 hab.
OAKVILLE           182.520 hab.
BURLINGTON     175.779 hab.
GREATER SUDBURY  160.274 hab.
SHERBROOKE            154.601 hab.
OSHAWA               149.607 hab.
SAGUENAY           144.746 hab.
LÉVIS                     138.769 hab.
BARRIE                  135.711 hab.
ST, CATHERINES   134.400 hab.
TROIS-RIVIÈRES   131.338 hab.
CAMBRIDGE          126.748 hab.
COQUITLAM         126.456 hab.
KINGSTON            123.363 hab.
WHITBY                 122.022 hab.
GUELPH                 121.688 hab.
KELOWNA            117.312 hab.
SAANICH               109.752 hab.
AJAX                      109.600 hab.
THUNDER BAY     108.359 hab.
TERREBONE          106.322 hab.
ST. JOHN'S             106.172 hab
LANGLEY               104.177 hab.
CHATHAM-KENT  103.671 hab.





DISTRITO DE VISTA ALEGRE (MS) DISCUTE EMANCIPAÇÃO


Distrito de Vista Alegre discute emancipação com autoridades

Fotos: Thaise Dias
A comunidade do Distrito de Vista Alegre, distante há 50 km de Maracaju, esteve reunida na última segunda feira, 06 de fevereiro, na sede social do Clube Ervânia, com as autoridades políticas de âmbito municipal e estadual, para discussão da possibilidade e viabilidades de emancipação da localidade em Município.
Para o propositor da reunião, o vereador Antonio João Marçal de Souza, o Nenê de Vista Alegre, o distrito tem histórico semelhante ao do município de Maracaju, nasceram praticamente juntos, “hoje há necessidade de emancipação para que possamos evoluir a região com mais infraestrutura, que estará, com toda certeza, trazendo mais qualidade de vida aos vistalegrenses. Esta discussão é importante, ouvir a comunidade e interagir com as autoridades e tornar o sonho de poucos, a possibilidade de muitos”, finalizou Nenê de Vista Alegre.
O Prefeito Celso Vargas, de uma forma arrojada, mencionou que ‘a priori’, tomou um susto com matéria veiculada sobre o assunto, “ Mas como posso eu ir contra a vontade popular, contra um sonho de diversas décadas, somos parceiros sim, inclusive, trazendo melhorias para preparar o distrito em um futuro próximo em nosso vizinho, o irmão mais novo de Maracaju, na construção deste planejamento estamos trazendo melhorias para Vista Alegre” menciona o Prefeito.
Celso Vargas disse também que Vista Alegre faz parte ainda do Programa de R$ 35 milhões de obras e investimentos intitulado Maracaju Faz, lançado no mês passado,  “o investimento no distrito é equivalente a R$ 3 milhões, com drenagem e asfalto em diversas ruas (R$ 561 mil), construção de um Centro Integrado de Educação Infantil (R$ 1,3 milhões); construção de uma escola (R$ 1 milhão), aquisição de uma ambulância (R$ 111 mil)”. Além disto o distrito já teve o benefício da cobertura da quadra poli esportiva e  deve receber  a implantação de um posto dos Correios a ser implantando através de convenio entre a prefeitura e a ECT.
O deputado Felipe Orro (PDT) fez questão de participar das discussões com os moradores do Distrito de Vista Alegre e parabenizou o prefeito Celso Vargas em estar ouvindo a comunidade e mostrando-se parceiro do Distrito na construção de um planejamento para emancipação da localidade, trazendo desenvolvimento e qualidade de vida a região, “este é o primeiro passo para que este sonho antigo seja efetivado, posteriormente a agregação de parceiros será de extrema importância para que este sonho torne-se realidade, posteriormente, para que se concretize a emancipação há necessidade de um plebiscito em toda cidade de Maracaju, com toda certeza, após discussão das viabilidades o resultado será positivo”, finaliza Felipe Orro.
O deputado estadual  Alcides Bernal (PP) relatou que o momento é histórico e fica feliz em participar de uma reunião onde pode ser o nascimento, o surgimento de um novo município do Mato Grosso do Sul, “ é a corporificação da vontade popular, Vista Alegre é um Distrito Pujante, com uma comunidade empreendedora, com vocação agrícola forte, com viabilidade econômica e social e o mais importante um compromisso e parceria do poder executivo e legislativo, somos parceiros incondicionais desta luta, tanto eu e o Felipe que estamos aqui, quanto aos colegas de assembleia legislativa George Takimoto, Laerte Tetila”, finaliza Alcides BernalParticiparam da reunião de discussão de emancipação do Distrito de Vista Alegre, Vice Presidente do PT de Maracaju Jeferson Lopes, representando o Deputado Estadual Laerte Tetila, Dr. Eduardo Marcondes, representando o deputado Estadual George Takimoto, Presidente do PDT e Secretário de Obras Kleber Barbosa, Presidente do Clube Ervânia  Gerson Stragliotto, presidente da UMAM Aparecido José Damasceno, “ Professor Lotti”, secretários e diretores municipais

PRIMEIROS RESULTADOS DO CENSO 2011 NO CANADÁ: NORTHWEST TERRITORIES

O Resultado do Censo 2011 nos Territórios do Noroeste aparecem em negrito, dentro de parênteses a população do censo 2006 para comparação:

NORTHWEST TERRITORIES   41.462 hab.   (41.464 hab.)


Região 1   6.712 hab.    (6.718 hab.)
Aklavik   633 hab.    (594 hab.)
Fort McPherson    792 hab.  (776 hab.)
Inuvik   3.463 hab.    (3.484 hab.)
Paulatuk   313 hab.    (294 hab.)
Região 1 não organizados  0 hab.   (5 hab.)
Sachs Harbour   112 hab.  (122 hab.)
Tsiigehtchic   143 hab.   (175 hab.)
Tuktoyaktuk  854 hab.  (870 hab.)
Ulukhaktok  402 hab.  (398 hab.)

Região 2    2.341 hab.   (2.474 hab.)
Colville Lake  149 hab.   (126 hab.)
Deline  472 hab.   (525 hab.)
Fort Good Hope  515 hab.  (557 hab.)
Norman Wells   727 hab.   (761 hab.)
Região 2 não organizados  0 hab   (0 hab.)
Tulita   478 hab.   (505 hab.)

Região 3      2.812 hab.    (2.774 hab.)
Behchokò    1.926 hab.   (1.894 hab.)
Gamèti    253 hab.     (283 hab.)
Região 3 não organizados  0 hab.   (0 hab.)
Wekweèti  141 hab.  (137 hab.)
Whatì  492 hab.   (460 hab.)

Região 4    3.246 hab.   (3.330 hab.)
Fort Liard   536 hab.   (586 hab.)
Fort Providence  734 hab. (727 hab.)
Fort Simpson  1.238 hab.   (1.216 hab.)
Hay River Dene 1   292 hab.  (309 hab.)
Jean Marie River  64 hab.   (81 hab.)
Kakisa  45 hab.   (52 hab.)
Nahanni Butte  102 hab.  (115 hab.)
Região 4 não organizados   10 hab.    (39 hab.)
Trout Lake  92 hab.  (86 hab.)
Wrigley   133 hab.   (122 hab.)

Região 5    6.907 hab.   (6.958 hab.)
Enterprise  87 hab.   (97 hab.)
Fort Resolution   474 hab.  (484 hab.)
Fort Smith  2.093 hab.  (2.364 hab.)
Hay River   3.606 hab.   (3.648 hab.)
Lutselk'e    295 hab.   (318 hab.)
Região 5 não organizados   347 hab.    (37 hab.)
Reliance   5 hab.   (10 hab.)
Salt Plains 195   0 hab.  (0 hab.)

Região 6    19.444 hab.    (19.210 hab.)
Detah     210 hab.   (247 hab.)
Região 6 não organizados  0 hab.  (263 hab.)
Yellowknife   19.234 hab.   (18.700 hab.)



PRIMEIROS RESULTADOS DO CENSO 2011 NO CANADÁ: NUNAVUT

População do censo 2011 no Território de Nunavut por localidade (Dentro de parênteses o censo 2006 para comparação):

NUNAVUT     31.906 HAB. (29.474 HAB.)

Região de Baffin  16.939 hab. (15.765 hab.)
Arctic Bay   823 hab.  (690 hab.)
Baffin (Não Organizados)  5 hab.  (5 hab.)
Cape Dorset 1.363 hab. (1.236 hab.)
Clyde River  934 hab.  (820 hab.)
Grise Fiord  130 hab.  (141 hab.)
Hall Beach   546 hab. (654 hab.)
Igloolik   1.464 hab.  (1.538 hab.)
Iqaluit  6.699 hab.   (6.184 hab.)
Kimmirut  455 hab.   (411 hab.)
Nanisivik  10 hab.   (0 hab.)
Pangnirtung  1.425 hab.  (1.325 hab.)
Pond Inlet  1.549 hab.   (1.315 hab.)
Qikiqtarjuaq  520 hab.  (473 hab.)
Resolute   214 hab.    (229 hab.)
Sanikluaq  812 hab.  (744 hab.)

Keewatin Region    8.955 hab.   (8.348 hab.)
Arviat   2.318 hab.   (2.060 hab.)
Baker Lake 1.872 hab.  (1.728 hab.)
Chesterfield Inlet   313 hab.  (332 hab.)
Coral Harbour   834 hab.   (769 hab.)
Keewatin (Não Organizados)   0 hab.    (0 Hab.)
Rankin Inlet   2.266 hab.   (2.358 hab.)
Repulse Bay  945 hab.   (748 hab.)
Whale Cove   407 hab.   (353 hab.)

Região de Kitikmeot   6.012 hab.  (5.361 hab.)
Bathurst Inlet   0 hab.    (0 hab.)
Cambridge Bay   1.608 hab.  (1.477 hab.)
Gjoa Haven   1.279  hab.    (1.064 hab.)
Kitikmeot (Não Organizados)  0 hab.    (21 hab.)
Kugaaruk   771 hab.    (688 hab.)
Kugluktuk   1.450 hab.  (1.302 hab.)
Taloyoak   839 hab. (809 hab.)
Umingmaktok   5 hab.   (0 hab.)

A Localidade de Alert, situada ao norte da ilha de Ellesmere, parte da Região não organizada de Baffin, continua sendo a localidade habitada mais ao norte do mundo com 5 habitantes permanentes.

O TERRITÓRIO DE HEARD E MACDONALD GANHAM UMA NOVA ILHA: ELEPHANT SPIT


Mundo ganha nova ilha. Pena que não é tropical

Não é exatamente um dos destinos de mais fácil acesso, nem uma localidade turística. Mas quem gosta de viajar vai gostar de saber que o mundo acaba de ganhar uma nova ilha. Não pense, porém, num paraíso tropical à linha do Equador. Pelo contrário. A remota Heard Island fica quase na Antártida, e perdeu a pensínsula conhecida como Elephant Spit, ou Cusparada de Elefante. O motivo? O mar inundou a estreita faixa de areia de 10 km que ligava a parte principal da ilha a outra área, mais larga, chamada McDonald Island:

AFP


A Heard Island, localizada 4 mil a Sudoeste da Austrália, é patrimônio da Humanidade.

AFP


Nos mapas científicos, os pontos em rosa são de inundação pelo aumento do nível do mar, o que os estudiosos acreditam ser provocado pelo aquecimento global. As geleiras da própria ilha estão derretendo e jogando água doce na costa:

AFP


Mas apesar da divisão da ilha em duas, de fato, constatou-se que a pensínsula ainda está intacta debaixo d'água.

Estações meteorológicas automáticas instaladas em Heard Island registraram um aumento de 1,3 grau na temperatura da ilha. A geleira Brown teve retração de 1,2 km entre 1947 e 2004 e há razão para acreditar que o fenômeno se acelera.

Apesar de até agora ter sido ligada à Heard Island por uma península, a McDonald Island tem atividade geológica diferente da irmã siamesa. Em 2004 detectou-se vulcanismo abaixo da McDonald e a ilha mais do que dobrou de tamanho em poucos anos, de um quilômetro quadrado para 2,5 km quadrados.