Um estudo feito comprova que os pequenos municípios criados na última leva de emancipações conseguiu de certa maneira segurar a população nas suas zonas rurais. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, foi comprovado que a criação de municípios entre 2.000 e 10.000 habitantes fortaleceu mais a população rural, deixando de criar bolsões de pobreza nos municípios-polos de todas as regiões dos dois estados. Outro caso interessante é a criação de novos municípios no estado do Mato Grosso, onde os distritos emancipados chegaram a aumentar em 300% o PIB de suas respectivas áreas. Poucos foram os municípios que não deram certo na última leva de emancipações. Um estado que está na contramão da história e comprovado por pesquisas é o estado do Amazonas, onde a grande área dos 62 municípios existentes fez com que a maioria da população ribeirinha e sem atendimentos dos municípios-mãe, deslocaram-se para Manaus, que de Pérola da Amazônia, já está levando o título de bolsão de pobreza da amazônia. Que me desculpem os contrários às emancipações, que acham que é apenas politicagem, mas dividir o bolo de receitas com novas áreas emancipandas dá certo sim. Dá mais saúde, educação e desenvolvimento para seus estados. Fica meu protesto apenas a um item da PEC 416/2008 e a regra deveria ser válida para todo Brasil: criação de municípios com população acima de 5.000 habitantes em todas regiões do Brasil, sem diferenças por regiões, pois o Brasil é uma Federação unida e igualitária.
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