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sábado, 14 de julho de 2012

NORTE-SUL: A FERROVIA QUE ESTÁ VIRANDO UM ELEFANTE BRANCO


Sem a ferrovia Norte-Sul, o país perde R$ 12 bilhões ao ano entre cargas não transportadas, tributos não arrecadados, poluição pelo uso alternativo de caminhões e afins, informa reportagem de Dimmi Amora e Márcio Falcão publicada na edição deste domingo da Folha.
O número consta em estudo da Valec, a estatal responsável pela ferrovia que, estima-se, já tenha consumido R$ 8 bilhões.
Lula Marques/Folhapress
Trechos inacabados da da Ferrovia Norte Sul, que já apresenta problemas em Uruacu (Goiás)
Trechos inacabados da da Ferrovia Norte Sul, que já apresenta problemas em Uruacu (Goiás)
Os bilhões de prejuízo de 2012 já estão na conta: o governo deixou vencer contratos com as empreiteiras e a obra não fica mais pronta em julho, como a presidente Dilma Rousseff anunciara.
A Valec, estatal responsável pela Norte-Sul, confirmou em resposta à Folha que não vai mais inaugurar a ferrovia em julho. A nova previsão é setembro de 2013.
A estatal, presidida desde setembro de 2011 por José Castello Branco, responsabilizou a gestão anterior, de José Francisco das Neves, o Juquinha, pelos problemas atuais da ferrovia.
"A direção anterior privilegiou o lançamento dos trilhos, ficando pendentes obras de drenagem e proteção vegetal", informa a Valec.
O ex-presidente informou que deixou a Norte-Sul 95% pronta e, se houvesse continuidade no trabalho, a obra estaria concluída.


Um comentário:

  1. ”Alternativa tecnicamente melhor para Tocantins, Goiás, Minas e São Paulo de expansão e trajeto da ferrovia Norte Sul”
    Proposta de extensão do trajeto para linha ferroviária Norte Sul, que além de mais vantajosa com relação à proposta original, que está planejada para passar pelos extremos oeste mineiro, Limeira do Oeste e Iturama, e paulista em Santa Fé do Sul e Fernandópolis em locais de baixas demandas e fluxo de cargas, além de um custo e tempo muito maior para a implantação e operação a se somar aos vários anos paralisadas, ela é extremamente benéfica, econômica, de mais rápida utilização e tecnicamente mais conveniente principalmente para uma região importantíssima em Minas, o Triângulo Mineiro, que de sua divisa com Goiás no município de Itumbiara como Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal, até adentrar ao centro norte de São Paulo na cidade de Colômbia, se irá restaurar, reaproveitar e revitalizar praticamente 100% das malhas paulistas e mineiras existentes rumo ao interior que hoje se encontram ociosas ou subutilizadas, além do fato de terminar exatamente no mesmo local, o município de Panorama, podendo eventualmente ser utilizada para os futuros trens regionais de passageiros entre São Paulo e Brasília, algo que se torna inviabilizado se for mantida a atual proposta original política, ou ainda por Araguari, Uberlândia, Uberaba, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí e São Paulo atualmente servidas por uma ferrovia particular, que poderá ser revigorada, uma vez que hoje funciona de forma precária a F C A antiga Mogiana que recentemente devolveu centenas de km de linhas e utiliza a bitola métrica e poderá instalar a mista e que finalmente poderá ter sua ligação consistente com São Paulo rumo ao porto, que é logisticamente mais conveniente, evitando que haja um trajeto inútil “passeio” pelo interior, e mais centenas de km de ferrovias paulistas tenham o mesmo destino das devolvidas pela FCA, ou seja o sucateamento.

    O texto complementar completo referente ao estado de SP pode ser visto em “Abrir os gargalos” na Revista Ferroviária, ou em São Paulo TREM jeito, onde consta um mapa ilustrativo.
    “Como conseguir 700 km de ferrovias a custo mínimo” de Paulo Roberto Filomeno

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