Benguela é uma cidade e município, capital da província de Benguela, no oeste de Angola.
Tem 2 100 km² e cerca de 513 mil habitantes. Limita a Norte com o município do Lobito, a Oeste com os municípios de Bocoio e Caimbambo, a Sul com o município de Baía Farta e a Oeste com o Oceano Atlântico. O município divide-se em seis comunas: Zona A, Zona B, Zona C, Zona D, Zona E e Zona F.
História
No contexto da União Ibérica, o rei Filipe II de Portugal separou, em 1615 o "Reino de Benguela" de Angola:
"De meu poder real e absoluto, me praz e hei por bem, por esta presente provisão, a capitânia, conquista e governo das províncias do dito Reino de Benguela (...) e por ela as erijo e ao dito reino em novo governo, para que de hoje em diante tenham separada a jurisdição e governador" (Provisão Régia in: DIAS, Gastão Sousa. Os Portugueses em Angola. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1959. p. 99 e 100)
O principal objetivo da criação desta nova colônia era a busca e exploração das minas de cobre do Sumbe Ambela, a Norte da foz do rio Cuvo (ou Queve), e a Sul de Benguela-Velha, a primeira povoação portuguesa na região (fundada em 1587 e depois extinta), próximo da atual Porto Amboim. Foi nomeado como Governador, Conquistador e Povoador de Benguela, e simultâneanente Governador de Angola, Manuel Cerveira Pereira.
Cerveira Pereira partiu de Luanda a 11 de Abril de 1617 à frente de uma força de 130 homens e rumou para Sul, ao longo da costa até à baía das Vacas, que alcançou a 17 de Maio. Aí fundou o Forte de São Filipe de Benguela, núcleo da povoação de mesmo nome que havia de ser a capital do novo domínio português ao sul de Angola, o Reino de Benguela, que foi administrado autonomamente entre 1617 e 1869.
A povoação foi ocupada por forças da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648.
Tem 2 100 km² e cerca de 513 mil habitantes. Limita a Norte com o município do Lobito, a Oeste com os municípios de Bocoio e Caimbambo, a Sul com o município de Baía Farta e a Oeste com o Oceano Atlântico. O município divide-se em seis comunas: Zona A, Zona B, Zona C, Zona D, Zona E e Zona F.
História
No contexto da União Ibérica, o rei Filipe II de Portugal separou, em 1615 o "Reino de Benguela" de Angola:
"De meu poder real e absoluto, me praz e hei por bem, por esta presente provisão, a capitânia, conquista e governo das províncias do dito Reino de Benguela (...) e por ela as erijo e ao dito reino em novo governo, para que de hoje em diante tenham separada a jurisdição e governador" (Provisão Régia in: DIAS, Gastão Sousa. Os Portugueses em Angola. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1959. p. 99 e 100)
O principal objetivo da criação desta nova colônia era a busca e exploração das minas de cobre do Sumbe Ambela, a Norte da foz do rio Cuvo (ou Queve), e a Sul de Benguela-Velha, a primeira povoação portuguesa na região (fundada em 1587 e depois extinta), próximo da atual Porto Amboim. Foi nomeado como Governador, Conquistador e Povoador de Benguela, e simultâneanente Governador de Angola, Manuel Cerveira Pereira.
Cerveira Pereira partiu de Luanda a 11 de Abril de 1617 à frente de uma força de 130 homens e rumou para Sul, ao longo da costa até à baía das Vacas, que alcançou a 17 de Maio. Aí fundou o Forte de São Filipe de Benguela, núcleo da povoação de mesmo nome que havia de ser a capital do novo domínio português ao sul de Angola, o Reino de Benguela, que foi administrado autonomamente entre 1617 e 1869.
A povoação foi ocupada por forças da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648.
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