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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICIPIOS: CONCEIÇÃO


Conceição
o sonho da emancipação



Quais são os municípios mais ricos e prósperos do Vale do Caí?

Quem respondeu Montenegro e São Sebastião do Caí está errado.

O mais rico, hoje, é - sem dúvida - Tupandi. Este pequeno município era um dos dois mais pobres da região antes de emancipar-se, hoje é um exemplo para o Brasil. Uma verdadeira potência econômica, que proporciona à sua população qualidade de vida equivalente à do primeiro mundo.

E a situação não é diferente nos outros municípios que se emanciparam nas últimas décadas.

Começando por Bom Princípio, pode se constatar uma diferença brutal entre o que era esse antigo distrito caiense e o que é o município hoje. Lá as estradas do interior são asfaltadas e a antiga vila trnsformou-se numa cidade bem estruturada, moderna, e repleta de altos edifíícios.

E o mesmo se pode dizer de São José do Hortêncio, município que é apontado como um dos mais bem administrados do país. Antes da emancipação não havia nem um metro de rua pavimentada. Só uma estrada poeirenta. Hoje, a avenida Mathias Steffens é a maior avenida de toda a região, totalmente pavimentada e sem buracos ou remendos.

Capela de Santana é o município mais pobre da região. Não acompanhou o ritmo de outros municípios emancipados. Mas, mesmo assim, quanto progresso obteve depois da sua emancipação. E lá não faltam Delegacia, Brigada, Posto de Saúde, Escola de Segundo Grau e tantas coisas que antes não existiam por lá.

No Vale do Caí - assim como em outras regiões do estado e do país - foram criados municípios até em localidades que aparentavam não ter a menor condição para isso. Foi o caso, por exemplo, de São Vendelino e Linha Nova. Com população inferior a 2.000 habitantes, estas duas comunidades não pareciam ter condição nenhuma de se autogerir. Mas o que se vê hoje são municípios bem estruturados, capazes de proporcionar altos níveis de qualidade de vida para a sua população.

Muito acima do padrão normal da população brasileira.

Mas, enquanto estes municípios souberam dar o passo certo para a sua independência e prosperidade, algumas localidades ficaram acomodadas e indecisas, perdendo a oportunidade de melhorar enormemente as suas possibilidades de progresso.

Conceição
Este foi o caso de Conceição. Esta localidade caiense, que tinha muito maiores condições de se emancipar do que a maioria dos municípios criados no Rio Grande do Sul na década de 1990.

Não lhe falta população, pois Conceição, juntamente com São Martim, Campestre, Lajeadinho, Pareci Novo e Areião, somam mais de 5.000 habitantes. Enquanto que vários municípios foram criados no estado com menos de 2.000.

Também não faltam a Conceição as condições de desenvolvimento. A localidade é cortada pela RS-122, rodovia duplicada que é a mais movimentada do interior gaúcho. Ela conta, também, com boa estrutura de escolas estaduais e municipais e, até, com um núcleo universitário oferecendo os cursos de Administração, Direito e outros. Pertencente à Universidade de Caxias do Sul, o núcleo oferece ensino superior dentro dos melhores níveis de qualidade do país.



A Conceição e localidades adjacentes contam com grande e variado parque industrial que inclui, entre outras, as unidades fabris das empresas Cláudio Vogel, Max Metalúrgica, LF Lareiras, Delta Frio, Capas Capão, Metalúrgica Lorscheiter e várias outras.

A comunidade da Conceição já construiu grande patrimônio comunitário, como são exemplos tanto o Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Sul como o pavilhão social da Comunidade Evangélica local.

A Conceição tem até o clube de futebol atual campeão municipal, o Altaneiro da Barra. Portanto, que não se duvide da força e da capacidade do povo local.

O futuro município tem tudo para tornar-se, rapidamente, um dos melhores e mais prósperos do estado.


Mudança na lei deverá facilitar
a realização do antigo sonho


Há nove anos a comunidade de Conceição vem lutando pela realização de um sonho: o de emancipar-se e alcançar o mesmo progresso dos outros municípios criados na região.

Na presidência do Movimento Emancipacionista desde o início, Mozar Hoff está muito confiante quanto às condições de que agora, finalmente, o objetivo está próximo de ser realizado.

Mozar, o vice-presidente João Klein, além de outras lideranças engajadas no movimento já foram várias vezes a Brasília e inúmeras vezes a Porto Alegre para lutar pela criação do município.

Segundo Mozar, agora, com a aprovação unânime da lei que transfere para o governo estadual a decisão quanto às emancipações, o sucesso do projeto está mais próximo do que nunca.

Tanto Mozar como João Klein já foram vereadores caienses e eles estão convictos de que, além de beneficiar o progresso da Conceição e demais localidades incluídas no projeto, a emancipação não vai prejudicar em nada o município mãe.

Pelo contrário. O Caí só tem a ganhar com ela, pois o crescimento da Conceição vai resultar em mais movimento para o comércio do Caí, que é uma cidade polo. E isto vai gerar mais emprego e renda para os caienses.


Renato Klein

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